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Analice Nicolau
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Rio, Aracaju e Fortaleza Disparam em Lançamentos Imobiliários: Setor Mostra Força em 2024

Capitais lideram crescimento de novos empreendimentos no Brasil, com variações de até 115% em lançamentos; Brasília e Curitiba também despontam nas vendas, revela ABRAINC.

Analice Nicolau

30/10/2024 17h00

No primeiro semestre de 2024, o mercado imobiliário brasileiro registrou uma expansão notável, com lançamentos e vendas de imóveis em alta, especialmente em Rio de Janeiro, Aracaju e Fortaleza. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e elaborados pela Geobrain, essas capitais lideram o ranking de novos empreendimentos com variações expressivas: 115% no Rio de Janeiro, 112% em Aracaju e 89% em Fortaleza. Esses resultados refletem uma demanda crescente e a recuperação econômica, apontando para um cenário otimista para o setor.

Em termos de vendas, Brasília destacou-se com uma elevação de 96% no Valor Geral de Vendas (VGV), seguida de Curitiba com um aumento de 40% nas vendas de imóveis. Luiz França, presidente da ABRAINC, avalia o momento como um reflexo da expansão regional e da confiança renovada no mercado. “Rio de Janeiro, Curitiba e Fortaleza são exemplos claros de capitais que se destacaram tanto em lançamentos quanto em vendas, enquanto Brasília e São Paulo continuam a demonstrar força. Esses resultados refletem a confiança renovada no mercado, criando um ambiente favorável para que o setor mantenha um ritmo de crescimento consistente ao longo do ano”, afirma.

Com a tendência de queda gradual na taxa Selic e políticas habitacionais de incentivo, como o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), a ABRAINC projeta que o mercado imobiliário seguirá aquecido no segundo semestre de 2024, atraindo ainda mais lançamentos e investimentos em todo o país, especialmente em mercados tradicionais como São Paulo e Rio de Janeiro.
Além de impulsionar o desenvolvimento das capitais, esse crescimento também promove impactos econômicos positivos nas regiões, com geração de empregos diretos e indiretos na construção civil, aquecimento do comércio e maior dinamismo no setor de serviços. Segundo especialistas, a continuidade desse movimento pode contribuir para o fortalecimento da economia local, ao atrair investidores e diversificar as oportunidades de negócios em cada cidade. “O setor imobiliário brasileiro como um todo está em plena expansão”, ressalta França.

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