A queda de cabelo, amplamente associada ao envelhecimento, pode afetar pessoas de todas as idades e trazer impactos emocionais significativos. Além da genética, fatores como desequilíbrios hormonais, deficiências nutricionais e até estresse têm papel central no problema. Segundo a tricologista Manuela Recoder, CEO do Instituto Marioto Recoder em Nova Lima (MG), entender as causas subjacentes é essencial para um tratamento eficaz.

“Mais do que uma questão estética, a perda de cabelo afeta diretamente a autoestima e a qualidade de vida. Muitas vezes, as pessoas se sentem vulneráveis e menos confiantes, especialmente os adolescentes, que lidam com a formação da identidade nesse período”, ressalta a especialista.

Entre os fatores desencadeantes, desequilíbrios hormonais, como os causados por distúrbios da tireoide e síndrome dos ovários policísticos, se destacam. Além disso, a má alimentação — com falta de ferro, biotina e outros nutrientes — e até condições médicas, como a alopecia areata, estão na lista de agravantes. Medicamentos como os usados em quimioterapia também são responsáveis pela queda, seja temporária ou permanente.

Para quem sofre com o problema, a boa notícia é que há formas de prevenir e controlar o quadro. “Uma dieta balanceada, rica em vitaminas e minerais, associada à prática de técnicas de redução do estresse, como meditação, podem ajudar no crescimento saudável do cabelo”, explica a Dra. Manu Recoder.
A especialista reforça a importância de buscar um diagnóstico médico quando a queda é acentuada. “Procurar um profissional é fundamental para criar um plano de tratamento personalizado, que leve em conta as causas específicas de cada paciente”, orienta.
A perda de cabelo pode parecer um obstáculo difícil, mas com conhecimento, cuidado e suporte adequados, é possível enfrentar o problema e retomar a confiança. “Cuidar dos aspectos físicos e emocionais é essencial para promover um bem-estar mais completo”, conclui a tricologista.