Rafael Rodrigues da Silva, conhecido como Baykin em Pouso Alegre e Conde no meio artístico em Goiânia e no Brasil, enfrentou uma batalha inesperada contra a trombose arterial que culminou na amputação de sua perna. Aos 40 anos, Rafael, um homem ativo, praticante de esportes e com hábitos saudáveis, viu sua vida mudar drasticamente em uma noite de domingo, 30 de junho.
Estava deitado assistindo a um filme quando sentiu uma dor intensa e abrupta. Sua esposa, da área da saúde, suspeitou imediatamente de trombose e, em minutos, o casal estava no hospital. Após avaliação urgente, os médicos confirmaram a gravidade da situação e iniciaram procedimentos cirúrgicos para tentar salvar sua perna. “A dor era insuportável e eu não conseguia andar”, relembra Rafael.

O diagnóstico de trombose arterial grave foi confirmado rapidamente. Em uma cirurgia que durou 10 horas, seguida de outra de 12 horas, os cirurgiões vasculares tentaram todas as técnicas possíveis para evitar a amputação. “Os médicos foram incansáveis, mas minha condição era crítica”, conta Rafael. Com o membro inferior já enrijecido e sem circulação adequada, a amputação foi a única opção viável para salvar sua vida.

A decisão de amputar a perna foi tomada em conjunto pelos cirurgiões Renato Riera, Alexandre Kallas e Mateus Toledo, após constatarem a severidade dos trombos em suas artérias. “Foi um choque descobrir que tinha predisposição genética para trombose. Minha mãe me contou sobre o histórico familiar após a segunda cirurgia”, diz Rafael, emocionado.

Após a cirurgia, Rafael passou por momentos críticos. “Quase morri, mas renasci graças a Deus”, reflete. Sua recuperação tem sido um desafio, mas ele permanece forte e grato pelo apoio da esposa, que cuida dele 24 horas por dia. “Ela tem sido meu pilar. Estamos aguardando o momento de iniciar a reabilitação com prótese”, afirma.
A família e os amigos têm sido fundamentais nesse processo, oferecendo suporte emocional e prático. Rafael ainda não recebeu apoio de organizações, mas planeja ajudar outros com informações sobre a trombose, alertando para os riscos dessa doença silenciosa.
O futuro, para Rafael, está cheio de esperança e planos. Ele deseja se reabilitar completamente, voltar à sua vida ativa e continuar a trabalhar com produção musical. “Quero viver plenamente e levar uma mensagem de fé e esperança para todos que enfrentam desafios semelhantes”, declara.
Rafael também tem uma mensagem importante para quem pode estar passando por situações parecidas: “Preparem o espírito, rezem mais, façam mais caridade. Indaguem seus familiares sobre doenças para tratar preventivamente. E, acima de tudo, tenham uma vida saudável!”
Essa experiência transformou Rafael, ensinando-lhe a valorizar ainda mais a vida e os momentos com os entes queridos. “Amar mais, abraçar mais e perdoar mais”, conclui ele, com um sorriso de gratidão.