Nesta segunda-feira (18), às 22h45, Oscar Magrini é o convidado de Daniela Albuquerque no “Sensacional” da Rede TV!, ao compartilhar histórias dos bastidores de seus trabalhos na TV, comenta sobre as declarações que recebia das fãs. “Só eu sei o que eu sofri e as cantadas que eu tomei”, afirma.
Na entrevista, ele detalha qual foi o pedido mais inusitado que ouviu de uma admiradora: “Ela falou assim: ‘eu não quero foto e não quero autógrafo. Eu queria que você me desse um tapa na cara’. A amiga que estava do lado dela, acho que se tivesse um buraco, ela se jogava. Eu perguntei: ‘Você tá falando sério?’. (…) Ela pegou minha mão e se esbofeteou”, recorda o convidado.

O ator também revela se já presenciou o famoso “teste do sofá” no meio artístico, ressaltando que os boatos sempre circularam nos corredores das emissoras. “Fisicamente eu não vi, nem ouvi. Podia até acontecer, até ser verdade. (…) Lá dentro, seja o que acontecia, todo mundo sabia quem era quem: ‘Aquela menina é ruim, aquele cara é muito ruim, não faz nada, mas é amigo do Fulano, quem colocou ele foi Sicrano’. Então, a ‘rádio-peão, por mais escondido que você saísse com algum diretor, ficava sabendo”, conta, referindo-se a um canal de TV em que trabalhou.

Hoje, aos 63 anos, ele ainda aproveita para falar sobre o etarismo e os desafios que atores mais experientes enfrentam no mercado, criticando a caracterização de personagens mais velhos. “A pior coisa que tem é você pegar um ator que tenha 30 e poucos, 40 anos, e pintar os cabelos dele para parecer que tenha 60 ou 50. E isso acontece. Existem atores de 50, 60 com cabelos grisalhos, com cabelos brancos, não precisando pintar com aquela tinta fake horrível”, declara.