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Analice Nicolau
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ONG educacional cearense já impactou mais de 220 mil estudantes de todo o país

A Associação Cactus promove atividades extracurriculares, olimpíadas e maratonas estudantis

Analice Nicolau

26/08/2024 11h00

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Tornar o estudante da rede pública protagonista da sua própria história. Essa é a missão da Associação Cactus, organização que nasceu no Ceará e já impactou mais de um milhão de estudantes em 2023 com oportunidades educacionais.


A instituição, que mobilizou R$ 15,8 milhões da iniciativa privada e do setor público, promove atividades extracurriculares, olimpíadas, maratonas estudantis e capacitação para professores. Para 2024, a expectativa é aumentar a arrecadação em 54% Os projetos desenvolvidos pela Cactus impactam 26 estados e o Distrito Federal. “Nosso ideal é que os jovens sejam apaixonados pela educação. Para isso, desenvolvemos a teoria da mudança, no qual queremos formar exemplos locais de sucesso em sua trajetória escolar e provocar efeitos na comunidade por meio dos projetos desenvolvidos. A partir dessas duas alavancas, acreditamos ser possível provocar uma transformação cultural no ambiente”, explica o fundador da Cactus, Victor Hill.


As ações da Cactus atendem a três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): educação de qualidade, redução das desigualdades, trabalho decente e crescimento econômico. “A premissa de nossa atuação é quebrar ciclos. Queremos que os estudantes que vivem em regiões remotas, muitas vezes socialmente e economicamente vulneráveis, tenham apoio para alcançar melhores resultados em suas vidas escolares e, consequentemente, se tornem agentes de mudança em suas comunidades, influenciando outros estudantes a se empenharem também”, completa o diretor executivo da Cactus, Jefferson Vianna.


Dentre as empresas que investem na Cactus estão iFood, Accenture do Brasil, Fundação Telles e Fundação Bhering, Mercado Livre, FINEP, Arco Instituto e BTG Pactual. A Associação Cactus desenvolve uma série de projetos pedagógicos, especialmente voltados para o aprendizado da matemática e o estímulo ao interesse pela tecnologia. Entre eles está a Olimpíada Cactus, realizada em 478 escolas de 58 municípios em 2023. A competição visa testar o conhecimento matemático dos estudantes e prepará-los para desafios futuros em nível nacional, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Além disso, a entidade promove as Turmas Olímpicas, aplicando conteúdos de matemática aplicada e colaborando desde a recomposição de aprendizagens essenciais até o treinamento para estudantes de alto desempenho.


Em 2023, a Olimpíada Cactus premiou os participantes com 675 medalhas de ouro, 870 de prata, 1162 de bronze e concedeu 1631 menções honrosas. O desempenho também se refletiu na OBMEP, no qual a cada 10 mil estudantes apoiados pela Associação, 10 conseguiram conquistar uma medalha. Este índice é o dobro da média nacional, que é de 4,9 estudantes para cada 10 mil.


A Cactus também promove a Maratona Tech, desenvolvida em parceria com o Movimento Tech 2030, que busca despertar o interesse dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio pela tecnologia, oferecendo imersões tecnológicas em instituições parceiras e a chance de ganhar notebooks e bolsas de estudo. A competição educacional contou com a participação de mais de 187 mil estudantes e 4 mil professores em 2023 e tem potencial de 1,5 milhões de inscritos, com 300 mil estudantes participantes da fase 1.


Outra linha de atuação da Cactus é conectar os estudantes com oportunidades de bolsas de estudo. Em 2023, foram concedidas cerca de 3 mil bolsas, número 100% maior do que no ano anterior. São voltadas para cursos de tecnologia, para cursinhos preparatórios para o Enem e para cursarem o ensino médio em escolas privadas de alto desempenho.

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