Liderada por Eduardo Koerich, iniciativa da CDL Florianópolis une tecnologia e propósito comunitário para revitalizar o Centro, provando que segurança e pertencimento são o motor para reerguer a economia local
Em um mundo onde as cidades se debatem entre o abandono e a modernização, Florianópolis nos mostra um caminho de reencontro. O centro da capital catarinense, que por vezes pareceu perder seu brilho, está pulsando com uma nova energia. E isso não é apenas uma percepção, mas um fato comprovado por números que impressionam.
Nos últimos 120 dias, uma ação coordenada pela CDL Florianópolis, sob a liderança visionária de seu presidente, Eduardo Koerich, resultou em um aumento de 50% no fluxo de pedestres. Um salto de 1,2 milhão de pessoas em junho para 1,8 milhão em setembro. O que está por trás dessa transformação? A resposta é uma combinação poderosa: tecnologia de ponta e, principalmente, um profundo senso de comunidade.
O pilar dessa mudança é um sistema inovador com 24 câmeras de reconhecimento facial. Mas aqui, a tecnologia transcende a simples vigilância. Ela se torna uma ferramenta de cuidado. Entre julho e setembro, o sistema, integrado ao banco de dados SOS Desaparecidos, ajudou a localizar 11 pessoas desaparecidas, devolvendo a paz a famílias angustiadas. Uma delas, um homem do Rio Grande do Sul, foi identificado e pôde finalmente voltar para casa. Isso é impacto humano real.
“Essas ações e os números mostram que o Centro está voltando a ser ocupado e vivido pelas pessoas. O comércio, os serviços e os espaços públicos ganham nova vitalidade quando há segurança, lazer e pertencimento”, destaca Eduardo Koerich, com a autoridade de quem não apenas lidera, mas inspira.
A estratégia da CDL é um ecossistema de ações positivas. Patrulhas em diciclos, doados pela entidade, reforçam a segurança. Eventos como a Feira Viva a Cidade trazem música, cultura e gastronomia, transformando as ruas em espaços de convivência. Campanhas como a “Quinzena do Cliente” mobilizam lojistas e atraem consumidores. Até mesmo a gestão de resíduos foi inovada, com a retirada de mais de 622 toneladas de lixo das ruas desde janeiro.
Para os empresários, o resultado é tangível. “O aumento no fluxo de pessoas reflete também no crescimento do faturamento e na confiança dos empresários em investir novamente na região”, avalia a empresária Rose Coelho.
O projeto da CDL Florianópolis, custeado por empresários locais, é um case exemplar de como a união entre o setor privado e o poder público pode gerar valor social e econômico. Como ressalta Bruno Correa de Souza, diretor de Tecnologia da entidade, os dados gerados pelas câmeras se convertem em “inteligência estratégica” para fortalecer o comércio e a segurança.
Florianópolis nos ensina que revitalizar uma cidade é mais do que reformar fachadas. É devolver a alma ao lugar. É fazer com que cada cidadão sinta novamente que aquele espaço lhe pertence.
