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Analice Nicolau
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Nathália Zannin fala sobre o Balé do Faustão e o apresentador “A forma como ele nos empodera e nos dá forças é maravilhosa”

A bailarina fala sobre sua relação com a dança

Analice Nicolau

30/04/2021 14h30

Nathália Zannin

Nathália Zannin

“Dançar é mais do que apenas movimentar o corpo. É expressão artística, e, acima de tudo, muita dedicação.” É assim que Nathália Zannin define seu dia a dia de trabalho como bailarina do Domingão do Faustão. Ela revela a importância da arte em sua vida.

“Já passei por momentos difíceis que consegui superar dentro da sala de aula, buscando desenvolver ainda mais as minhas técnicas e encontrando forças a partir disso. É como terapia. Para mim, a dança renova, cura e transforma”, afirma.

Presente em sua vida desde que era criança, a dança logo se mostrou um caminho promissor para a dançarina.

“Sempre amei dançar, desde pequenininha. Meus pais não tinham condições de me colocar em uma escola de dança. Então, quando cresci e pude pagar, entrei na melhor de São Paulo”, relembra. O ponto de virada foi quando passou a fazer parte do grupo de Balé do Domingão do Faustão em 2015.

“Tenho certeza de que essa experiência é um presente de Deus. Sou imensamente grata a tudo o que vivo e vivi no Domingão. Aprendo muito com meus coreógrafos e todos da equipe. É incrível”, destaca. Ela defende que o programa dominical também ajudou a valorizar a arte da dança no Brasil.

Nathália Zannin

“O Fausto dá oportunidades para nós, dançarinas, desempenharmos diferentes funções. Umas se tornam repórteres, outras apresentam merchandising, por exemplo. Isso traz um novo olhar para as profissionais da dança”, reflete a dançarina.

“Ele acredita mais na gente do que nós mesmas”, brinca. “A forma como ele nos empodera e nos dá forças é maravilhosa. Trabalhar lá é uma faculdade porque você aprende diariamente. Além disso, levamos a dança muito a sério e respiramos arte”, acrescenta.

Muita gente costuma dizer que bailarina é bailarina em todos os ambientes, carregando os aprendizados da dança em outros aspectos da vida. Nathália diz que isso realmente acontece, já que a dança impacta toda a sua rotina.

“Além de bailarina, sou modelo. Em vários ensaios fotográficos, já usei movimentos de dança para dar leveza e vida às imagens. Também sinto que a dança me proporcionou mais disciplina, concentração e sensibilidade em várias tarefas que me proponho a fazer”, explica.

Mesmo atuando na área, ela indica a dança como uma forma de relaxar e se divertir, ainda mais no contexto difícil da pandemia do coronavírus. “Dance, mesmo que esteja sozinho em casa. A dança ajuda a aliviar esse sentimento de solidão, libera endorfina, traz bem estar. É sentimento, amor, superação”, recomenda. “Eu amo danças mais urbanas, como jazz, funk, heels e hip hop, mas não importa o estilo. O importante é curtir o momento.”

Para quem quer se tornar um profissional da dança, ela separa algumas dicas.

“Faça aulas de todos os ritmos. É uma área que requer muito estudo. Também faço teatro, para perder a vergonha nas performances, me desconstruir como artista, reforçar minha expressão corporal e praticar atuação”, completa.

Nathália Zannin

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