O setor de Direito Imobiliário Extrajudicial passa por uma verdadeira revolução silenciosa com o lançamento do Napoleão IA. Desenvolvido por Marcos Salomão, um dos maiores especialistas e registrador de imóveis no Brasil, em parceria com Leandro Ferrari, o software promete automatizar a rotina cartorária com inteligência e conhecimento técnico apurado. Em menos de 20 dias, a solução já conta com mais de 1.300 advogados ativos, número raro para um nicho tradicional e conservador.

Marcos Salomão acumulou ao longo de sua trajetória experiência técnica profunda como registrador de imóveis e professor de milhares de profissionais. Ele explica que o Napoleão não é apenas uma ferramenta automatizada: é a síntese de anos de vivência, conhecimento e domínio do Direito Registral. “Napoleão pensa como cartório e age como consultor, isso por que foi treinado com a minha mente, fruto de décadas no serviço público e no ensino jurídico”, afirma
Para viabilizar essa ideia, Salomão se uniu a Leandro Ferrari, reconhecido estrategista digital. Mas o projeto não nasceu apenas dessa dupla: Henrique Brenha e João Matheus, profissionais envolvidos diretamente no desenvolvimento técnico e estratégico da plataforma, também são nomes fundamentais nessa virada digital. A junção de competências jurídicas e tecnológicas foi essencial para que o Napoleão alcançasse robustez, eficiência e escalabilidade logo nos primeiros dias.

O nome do software surge de uma homenagem pessoal: “Napoleão era o nome do meu cachorro”, conta Salomão. A escolha refletiu o desejo de dar um rosto pessoal a uma ferramenta que promete humanizar a rotina burocrática do advogado. E o impacto foi imediato: em menos de um mês de lançamento, o Napoleão já ultrapassou 1.300 assinantes ativos, demonstrando que a demanda por soluções que unam precisão técnica e eficiência operacional é real.
O lançamento em ritmo relâmpago também surpreendeu: o Napoleão prova que, quando há alinhamento entre a técnica e a estratégia digital, é possível romper barreiras até em segmentos tradicionais. “Um feito quase impensável em setores que caminham a passos lentos, mas que precisam inovar para acompanhar a transformação digital do Judiciário e dos escritórios”, agrega Marcos.
Para o registrador, o Napoleão representa autonomia e empoderamento: a ferramenta dá controle sobre o processo cartorário, reduz incertezas e permite uma postura proativa diante das exigências dos cartórios. “Não se trata de tirar poder do advogado. Trata-se de ampliar seu alcance, fornecendo bases sólidas para tomadas de decisão”, destaca Marcos.

Já Leandro observa que a sociedade entre técnica e digital é rara, mas poderosa: “A profundidade do conhecimento e o alcance das estratégias formam uma combinação explosiva. Salomão fornece a alma. Eu garanto que isso chegue a quem precisa”.
No roadmap de atualizações estão integrações com bases de jurisprudência em tempo real, treinamento automatizado para retificações, módulos voltados a usucapião e adjudicação compulsória. O Napoleão já nasce robusto, mas promete evoluir rápido.
O momento marca o início de uma era no Direito Registral. A inteligência artificial deixou de ser promessa e virou ferramenta cotidiana. Para o mercado, cartórios, advogados e academia jurídica, o Napoleão não é só tecnologia: é uma revolução silenciosa com impacto prático já em curso.