A fundadora da Comunidade Zen-Budista Zendo Brasil, Monja Coen, lança um novo livro no qual compartilha suas reflexões sobre a experiência de envelhecer. Em “Em cada instante nascemos e morremos bilhões de vezes”, publicado pelo selo Academia da Editora Planeta, a autora aborda questões sensíveis e pessoais sobre o processo de envelhecimento, partindo de relatos de sua própria vida.
Aos 77 anos, Monja Coen reflete sobre como tem lidado com as transformações físicas, mentais e espirituais que acompanham a passagem do tempo. “No espelho acompanho as rugas se formando, os cabelos clareando, a vista enfraquecendo, os músculos afrouxando. Ainda que faça exercícios, tente fazer regimes, raspar os cabelos e os pelos que insistem em crescer no queixo, é diferente hoje”, escreve ela, compartilhando uma visão vulnerável e honesta de sua jornada.

O livro não pretende oferecer uma fórmula para enfrentar a velhice, mas sim provocar questionamentos sobre como encontrar leveza à medida que a idade avança. Monja Coen explora temas como as mudanças no corpo e na saúde, e propõe um entendimento de que o envelhecer é um processo contínuo e inerente à vida desde o nascimento.
“Em cada instante nascemos e morremos bilhões de vezes. Já não sou quem fui há um instante. Li um livro, ouvi um pensamento diferente dos meus e morri para quem eu era. Renasci para um novo eu, que também não dura mais do que alguns milionésimos de segundo. Logo já sou outra e nunca a mesma”, escreve Monja Coen, ilustrando como cada momento é uma oportunidade de renovação.
A autora acredita que todos estão envelhecendo juntos, em uma jornada que começa muito antes da existência humana e recomeça a cada despertar. Ela enfatiza que o envelhecimento não é um processo fixo, mas algo que acompanha o tempo e permite a evolução e transformação das pessoas.

Monja Coen, conhecida por sua atuação na disseminação do budismo no Brasil, aborda o envelhecer com a mesma profundidade e serenidade que caracteriza seu trabalho. O livro é uma reflexão sobre a aceitação das mudanças e a busca por uma vida plena e significativa, mesmo diante da proximidade da morte.
“Vejo ainda a mãe idosa e jovem, a criança e a adolescente, a jornalista, a feminista, a monja e toda uma linhagem de Budas ancestrais. Sou em todas e todas são em mim”, escreve, mostrando como as diferentes fases da vida se entrelaçam e contribuem para a formação do ser.
A nova obra de Monja Coen promete ser uma leitura inspiradora para aqueles que buscam compreender melhor o processo de envelhecimento e encontrar uma maneira de encarar a velhice com serenidade e sabedoria.
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