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Analice Nicolau
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Marcelo de Carvalho Se Revolta Contra Ministro Italiano e Convoca Protesto

Sócio da RedeTV! critica proposta de Antonio Tajani que restringe cidadania italiana para descendentes

Analice Nicolau

21/10/2024 9h00

O empresário e sócio da RedeTV!, Marcelo de Carvalho, criticou duramente o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, após a apresentação de um projeto de lei que propõe mudanças na concessão de cidadania italiana para descendentes de italianos fora do país. Em vídeo publicado nas redes sociais, Carvalho expressou sua indignação e convocou um protesto online contra a medida que pode afetar milhões de brasileiros.

O projeto de Tajani pretende limitar a cidadania italiana aos descendentes que tenham estudado por pelo menos dez anos na Itália ou aos filhos de italianos natos que residam no país. Atualmente, a cidadania italiana pode ser obtida por qualquer pessoa que comprove ascendência italiana, o que beneficia cerca de 30 milhões de brasileiros descendentes de italianos. De acordo com Carvalho, quase um milhão de ítalo-brasileiros já possuem a cidadania, e o projeto poderia inviabilizar que seus filhos e netos adquirissem o mesmo direito.

“Se você já tem a cidadania italiana, não poderá transmiti-la ao seu filho”, afirmou Carvalho, chamando a proposta de “injusta” e “prejudicial” para os descendentes. Ele também questionou a postura dos representantes dos italianos do exterior no parlamento italiano, indagando sobre o silêncio das autoridades responsáveis por defender esses cidadãos.

O empresário ressaltou a importância de uma mobilização nas redes sociais para pressionar o governo italiano e convocou o público a protestar diretamente nas páginas do ministro Tajani. A medida, se aprovada, afetará não apenas o Brasil, mas todos os países que possuem descendentes italianos.

A discussão sobre a cidadania por descendência tem gerado polêmica na Itália e no Brasil, países com grandes comunidades de ítalo-descendentes, levantando questões sobre pertencimento cultural e direitos históricos.

A proposta ainda será debatida no parlamento italiano, e Marcelo de Carvalho acredita que a mobilização da comunidade internacional será essencial para barrar o projeto.

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