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Analice Nicolau
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Mães brasileiras preocupadas: pesquisa revela impacto da internet na saúde mental dos adolescentes

Uma pesquisa encomendada pela Weleda e realizada pela MindMiners investiga as preocupações das mães em relação ao uso da internet por seus filhos adolescentes

Analice Nicolau

24/10/2023 12h00

Uma pesquisa recente encomendada pela Weleda, uma marca suíça de renome em tratamentos naturais e eficazes, e realizada pela MindMiners, lançou luz sobre as crescentes preocupações das mães brasileiras em relação ao uso da internet por seus filhos adolescentes. O estudo abrangente entrevistou cerca de 300 mães de pré-adolescentes e adolescentes em todo o país, revelando percepções e desafios significativos.

O estudo revelou que 84% das mães estão preocupadas com a forma como seus filhos, com idades entre 10 e 16 anos, se relacionam com a internet. A utilização excessiva das redes sociais foi apontada como um fator de preocupação significativo, com 9 em cada 10 mulheres afirmando que isso impacta a saúde mental de seus filhos adolescentes.

De acordo com resultados obtidos, 73% das mães afirmam ter uma relação ótima com seus filhos, enquanto 41% se consideram rígidas e inflexíveis. As principais preocupações das mães giram em torno da internet (73%) e da violência (73%), seguidas pelas preocupações com o futuro de seus filhos (69%).

A pesquisa também abordou a saúde mental dos adolescentes. Apenas 32% dos adolescentes possuem algum problema, sendo ansiedade (18%), TDAH (8%), irritabilidade (7%) e falta de ânimo (6%) os problemas mais comuns. Embora 46% das mães já tenham buscado ajuda profissional, 69% acreditam que uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos são ações benéficas para a saúde mental e emocional de seus filhos. A pesquisa revelou que 66% incentivam seus filhos a comer bem e 65% a praticar exercícios.

Soluções para a Saúde Mental

Um dos dados que chamam a atenção é que apenas um quarto das mães veem os psicólogos como uma solução para as questões de saúde mental de seus filhos. Em contrapartida, os filhos com problemas de saúde mental e emocional, causados pela internet ou outros fatores, estão mais próximos de tratamentos psicológicos e psiquiátricos. Cerca de metade das mães considera a prática de alguma religião como positiva, superando até mesmo outras abordagens benéficas, como ter um sono de qualidade e fazer atividades ao ar livre. Além disso, aproximadamente 6 em cada 10 mães concordam que medicamentos naturais contribuem para a saúde mental própria e de seus filhos.

A pesquisa revela também que o uso excessivo da internet é uma preocupação unânime entre 9 em cada 10 mães, com metade delas afirmando que também tem consequências emocionais. Algumas mães sentem que conseguem lidar com o uso da internet, mas a maioria sente que não tem esse controle. Metade das mães acredita que seus filhos já foram afetados de alguma forma pela internet, com ansiedade, distração e isolamento sendo as consequências mais comuns.

Para 69% das mães, as maiores preocupações estão relacionadas a seus filhos conversarem com pessoas mal-intencionadas ou caírem em golpes. A perda de interesse dos filhos em outras atividades (55%) e o vício ou a incapacidade de parar de usar a internet (54%) também são preocupações significativas. No entanto, a pesquisa mostrou que 58% das mães têm dificuldade em limitar o tempo online de seus filhos, enquanto 43% incentivam o uso da internet para fins construtivos.

O WhatsApp (84%) e o YouTube (79%) são as redes mais acessadas pelos filhos, seguidas pelo Instagram e TikTok (69%). As mães supervisionam mais de perto os filhos entre 10 e 13 anos, com a maioria acessando a internet diariamente (85%). A confiança nas escolhas dos adolescentes em relação ao uso da internet é expressa por quase metade das mães (47%), enquanto 35% se sentem inseguras e 44% estabelecem horários para limitar o uso da internet em favor de outras atividades.

Entre as influências dos jovens para entrar no mundo online, os jogos de videogame (60%), a disponibilidade de entretenimento (55%), a facilidade de estudar e se informar (51%) e a influência dos amigos (50%) se destacam como fatores-chave.

A pesquisa também observou que a pandemia de COVID-19 teve um grande impacto no aumento do tempo que os filhos passam online. Apesar de muitos terem retomado os níveis de uso anteriores, cerca de metade dos que aumentaram ainda não retornaram aos patamares anteriores. A pandemia também causou solidão em muitos adolescentes, com 50% das mães afirmando que a saúde mental e emocional de seus filhos foi afetada durante o isolamento social, embora cerca de 20% tenham se recuperado.

Maria Claudia Villaboim Pontes, diretora regional na América Latina e CEO da Weleda Brasil, destacou a importância de tratamentos naturais, como Bryophyllum, Ansiodoron e Stressdoron, que não possuem efeitos colaterais, interações medicamentosas ou causam dependência, oferecendo uma opção positiva para as mães que buscam soluções naturais para seus filhos.

Bryophyllum, por exemplo, contribui para a regulação do humor, irritação e angústia, trazendo equilíbrio emocional. O Ansiodoron é indicado no tratamento da ansiedade, enquanto o Stressdoron ajuda a lidar com a falta de concentração, foco e memória.

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