O mercado de produção audiovisual cresceu exponencialmente com as redes sociais, que passaram a demandar por vídeos nas campanhas, já que eles têm potencial de viralizar e engajar o público. A profissão de videomaker veio no embalo disso e tem sido a opção de diversos jovens e até mesmo de profissionais mais experientes que desejam se reinventar. A opção de entrar nesse meio sem a necessidade de um Curso Superior motiva diversas pessoas, em especial quem tem um viés autodidata. “Tudo depende da força de vontade de quem vai aprender, você pode demorar 1 dia, 10 dias, 10 semanas, 10 anos! Se você realmente quiser aprender, você aprende. No meu caso, eu juntei 10 anos de experiência, estudando de diversas fontes”, conta o editor de vídeos Lucas Sena.
Ele desenvolveu sozinho técnicas de VFX, modelo de edição que mescla diversos efeitos especiais, a partir da observação do que era feito em outros países. No Brasil, ele se tornou pioneiro na modalidade e dá cursos sobre o assunto. “Transformei esses meus 10 anos de experiência em um curso de edição que forma em 1 ano um profissional qualificado. Já estou repassando demandas que normalmente era eu quem fazia a alunos meus. Basicamente minha escola de edição forma o aluno e também oferece emprego assim que atingem um certo nível de habilidade, pois as demandas são crescentes”, afirma Sena.

Ele desenvolveu sozinho técnicas de VFX, modelo de edição que mescla diversos efeitos especiais, a partir da observação do que era feito em outros países
O investimento inicial pode ser um pouco pesado para muitas pessoas, mas com os equipamentos adequados em mãos, é possível fazer infinitas produções. De acordo com Lucas, calculando o preço de um computador ou notebook mais básico e a licença de algum programa de edição, o gasto inicial é a partir de R$ 4 mil reais. “O investimento se paga em pouco tempo, pois um iniciante pode começar ganhando até R$ 2mil por mês em alguma agência ou fazendo trabalhos como freelancer, mas há pessoas que conseguem iniciar ganhando até mais”.

De acordo com Lucas, calculando o preço de um computador ou notebook mais básico e a licença de algum programa de edição, o gasto inicial é a partir de R$ 4 mil reais
A demanda por vídeos tende a aumentar. Atualmente, as campanhas investem cada vez mais nesta forma de comunicação. Quanto mais produzidos, mais engajamentos eles geram, o que já se mostrou para diversas marcas um investimento necessário. Assim, é um mercado em expansão. “É uma profissão promissora porque se pode trabalhar de qualquer lugar e tem sido algo bem pago. Basta ter seu notebook ou computador, um programa de edição e usar a criatividades”, destaca Sena.