Menu
Analice Nicolau
Analice Nicolau

Léo da Bodega mergulha nas raízes de Olinda em “Botija”, seu primeiro álbum, e lança clipe que retrata a juventude da cidade

Com produção de DMAX e Los Brasileros, o álbum de estreia do artista pernambucano combina maracatu, rap e intuição em uma homenagem à cultura popular de Pernambuco

Analice Nicolau

25/10/2024 14h00

Léo da Bodega faz da música um portal para a cultura de Olinda e lança seu primeiro álbum, “Botija”, nesta terça-feira, 24 de outubro. Trazendo na faixa principal, “Dejavú”, uma narrativa sobre intuição e sinais da vida, o projeto mistura influências tradicionais da cultura pernambucana com sonoridades urbanas. Produzido por DMAX, indicado ao Grammy, e pelo trio Los Brasileros, também vencedor do Grammy ao lado de Karol G, o álbum reflete uma celebração à ancestralidade e à identidade de Olinda.

“Essa ideia evoca uma superstição associada à descoberta de ‘tesouros escondidos’. Proponho, através deste trabalho, um resgate destas raízes e uma valorização da rica cultura popular pernambucana, com um toque contemporâneo e singular por meio de uma bela sonoridade de ritmos envolventes e históricos”, declara Léo sobre “Botija”, cujo título remete a uma botija de barro usada para guardar riquezas, associada às lendas sobre tesouros escondidos.

O projeto é um mergulho profundo na cultura pernambucana, integrando ritmos como cavalo marinho, maracatu e ciranda com o rap e referências urbanas. Entre os convidados, estão As Filhas de Baracho, representantes da ciranda, e os Mestres Lilo e Micael Silva, figuras emergentes da cultura popular pernambucana. “Sempre fui muito ligado aos sonhos, sempre tentei traduzir e entender o que aquilo poderia me dizer”, conta Léo, sobre a conexão com a superstição e ancestralidade que permeia a faixa “Dejavú”.

O videoclipe de “Dejavú”, gravado nas ruas históricas de Olinda, é dirigido por Flora Negri, Analu e o próprio Léo da Bodega. A produção audiovisual mostra jovens locais em um cenário que une o tradicional e o moderno: a arquitetura histórica de Olinda e o estilo de vida das comunidades atuais. “O vídeo busca capturar um aspecto pouco registrado da juventude local”, explica Léo, ao retratar jovens da cidade cavalgando pelas ruas, em uma cena que traz realismo e autenticidade.

Com “Botija”, Léo da Bodega entrega uma obra que funde raízes e contemporaneidade, compartilhando com o Brasil uma Olinda diversa, forte e cheia de histórias.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado