A frota do grupo LATAM cresceu 12% nos últimos dois anos, com a incorporação de 30 novos aviões vindos diretamente de fábrica desde janeiro de 2023. A empresa ainda garantiu um pedido de mais de 120 aeronaves até 2030, com acordos de compromisso com a Airbus e a Boeing, além de concluir a conversão de aviões para transporte de carga e avançar na modernização das cabines de passageiros.

O crescimento reflete a chegada de aeronaves da família NEO da Airbus e do modelo Dreamliner 787 da Boeing, conhecidos por uma eficiência de combustível de 20 a 25% superior às gerações anteriores, segundo dados dos fabricantes. “Em um contexto global de escassez de aviões e peças, estamos conseguindo ampliar e renovar nossa frota de maneira eficiente, garantindo que mais pessoas possam voar de e para a região, ao mesmo tempo em que avançamos na jornada da LATAM por zero emissões líquidas”, afirma Sebastián Acuto, Diretor de Frota e Projetos do grupo.

Para sustentar essa expansão, a companhia assegurou a compra de 10 novas aeronaves Boeing 787-9, aproveitando os espaços de produção disponíveis até 2030 e consolidando sua posição como o maior operador desse modelo na América Latina. Atualmente, a LATAM conta com 347 aeronaves, sendo 56 aviões wide-body da Boeing, 268 narrow-body da Airbus, dois Airbus de arrendamento de curto prazo e 21 cargueiros.
O avanço na modernização das cabines também é parte fundamental da estratégia. De acordo com a empresa, 100% da frota narrow-body e 57% da wide-body já foram renovados, com novos assentos, sistemas de entretenimento a bordo e design atualizado. O Wi-Fi gratuito para clientes LATAM Pass em voos domésticos e regionais já está disponível em toda a frota brasileira e cobre 75% das aeronaves nas filiais do Chile, Peru, Colômbia e Equador.
No transporte de cargas, a companhia concluiu o plano iniciado em 2021, que converteu aeronaves de passageiros em cargueiros, aumentando em 70% a capacidade de carga em relação a 2019. Com essas iniciativas, a LATAM registrou um aumento de 15,1% na capacidade consolidada em 2024, medida em ASK (Assentos-Quilômetros Oferecidos), em comparação com o ano anterior, e mantém o foco no crescimento sustentável e na conectividade da região até o fim da década.