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Analice Nicolau
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‘João Gordo é ateu e ajuda moradores de rua com Padre Julio. Não é sobre religião’, comenta seguidora

Analice Nicolau

09/08/2021 12h00

João Gordo e Padre Julio fazem ação em conjunto, em São Paulo

Projeto em parceria entre João Gordo e Padre Julio Lancellotti tem ganhado destaque em São Paulo. Neste final de semana, uma seguidora postou sobre a parceria entre o cantor e o vigário: ‘Não é sobre religião. É sobre humanidade’.

A apresentadora e idealizadora de projetos audiovisuais, Sarah Oliveira postou no Twitter: “Gente, João Gordo é ateu e tá na linha de frente com padre Julio. dia e noite, dando comida e cobertor pra quem não tem. e ainda com o projeto TrampoLinks pra ajudar quem tá em situação de rua e desempregado. ñ é sobre religião. É sobre humanidade. e falta de política pública”, escreveu.

Um seguidor respondeu: “Gordo sempre foi do bem, as tattoos e cara fechada nunca escondeu a pessoa maravilhosa que é Total apoio ao padre Júlio”.

O nome Trampolink foi ideia do cantor João Gordo. Em entrevista à BBC Brasil, a esposa do cantor contou que a iniciativa recebe indicações de potenciais candidatos de organizações que trabalham com pessoas em situação de rua, como a Paróquia São Miguel Arcanjo, do padre Júlio Lancellotti. Essas pessoas são então entrevistadas, para elaboração de um currículo, com todas as informações de cursos e experiências profissionais.

Entre os anos 1990 e 2000, João Gordo marcou uma geração como o apresentador desbocado da antiga MTV Brasil. Hoje em dia, ele mistura o gosto pela vida de entrevistador e pela culinária em um canal do YouTube chamado Panelaço, no qual entrevista celebridades, políticos e convida chefs para apresentarem receitas veganas.

Padre Julio Lancellotti é vigário para o Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo e defensor de Direitos Humanos. Neste domingo (8) região da Luz, conhecida como Cracolândia, em São Paulo, barrando a entrada dos voluntários da Pastoral do Povo da Rua. De acordo com o Padre Júlio Lancellotti, coordenador da organização, a equipe conseguiu realizar as doações apenas em frente à Sala São Paulo.

Em entrevista para a UOL, o Pe. ainda informou que, durante as doações, os policiais deixaram as pessoas saírem do cerco para serem beneficiados com a alimentação, mas que não foram permitidos de voltar. “É um raciocino muito raso de punição.”

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