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Analice Nicolau
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Instituto Barrichello oferece alternativa para combater sedentarismo na terceira idade

Projeto ‘Viver Melhor’, do Instituto Família Barrichello, promove atividade física gratuita à terceira idade.

Analice Nicolau

08/06/2021 11h00

Atualizada 07/06/2021 20h43

Instituto Barrichello oferece alternativa para combater sedentarismo na terceira idade

Desde março de 2020, o país vive uma realidade completamente diferente daquela antes acostumada. Com a necessidade de manter o isolamento social e se prevenir da infecção por Covid-19, o cotidiano do brasileiro mudou. E até mesmo práticas de atividades físicas se tornaram um risco à saúde, principalmente das pessoas idosas. Por isso, o Instituto Família Barrichello, por meio do projeto ‘Viver Melhor’, busca reduzir esses impactos oferecendo alternativa de atividades físicas online.

“Fornecemos duas aulas por semana que incluem exercícios neuromotores para o estímulo do cérebro, exercícios de força, cardiorrespiratórios e de alongamento. Exercitando sistemas orgânicos de forma específica, periodizada e sistemática, obtemos melhores resultados”, explica Cristiane Peixoto, coordenadora técnica do projeto no Instituto Família Barrichello.

O projeto faz frente a um problema que foi agravado durante a pandemia: o sedentarismo. Entre a população 60+, o número é alarmante. Segundo pesquisa Diagnóstico Nacional do Esporte, a taxa de sedentarismo entre idosos acomete 64,4% da população. Antes da pandemia, esse público já era carente de atividades físicas, especialmente as gratuitas; com o isolamento social e a limitação do ir e vir, a movimentação física dos idosos ficou ainda mais limitada.

Acostumada às aulas presenciais, Nilza da Silva de 66 anos ficou preocupada quando percebeu que não poderia mais sair de casa para se exercitar e encontrar os colegas do grupo do Viver Melhor. “Me senti amedrontada. Temia pegar o vírus, mas também me preocupava deixar de participar das minhas aulas no projeto que me fazem tão bem, porque deixaria de ter o contato com meus colegas e me exercitar”, conta.

A prática frequente de atividade física auxilia no controle direto dos níveis de triglicérides, o colesterol ruim, ajuda no controle do peso corporal e regula a pressão arterial. “Os benefícios são inúmeros, há uma dilatação dos vasos sanguíneos durante a prática dos exercícios, o que melhora a circulação sanguínea e aumenta a irrigação para os músculos, órgãos e com isso o corpo inteiro se beneficia. Além disso, a prática libera a endorfina, hormônio responsável pela sensação de prazer, diminuindo os níveis de estresse e depressão”, alerta Dayane Alves, gerente de projetos do Instituto Barrichello.

Praticante assídua seis meses antes da pandemia ser decretada, Cenira Coradi, 54 anos, ficou preocupada quando soube que teria que deixar as aulas para cumprir o distanciamento social exigido para evitar a propagação do coronavírus. “A primeira coisa que piorou foi a minha lombar, logo depois a dor foi tomando conta de toda a coluna e dos meus joelhos”, comenta. Cenira sofre de osteopenia, ou seja, doença que acomete os ossos deixando-os mais fracos e porosos. A prática regular de atividade física e exercícios que promovem a construção da musculatura, auxiliam no tratamento diminuído a dor e prevenindo lesões.

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