Um tratamento inovador para hiperplasia prostática benigna foi introduzido no Brasil pelo urologista Carlo Passerotti, pioneiro em cirurgia robótica. O procedimento, realizado pela primeira vez no país, diminui significativamente os riscos de efeitos colaterais como ejaculação retrógrada, incontinência urinária e impotência.
A hiperplasia prostática se caracteriza pelo aumento da próstata, causando sintomas como dificuldade e diminuição do jato urinário, necessidade frequente de urinar e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Se não tratada, pode levar a complicações na bexiga e nos rins.

O novo tratamento, recentemente demonstrado na Costa Rica, utiliza vapor de água quente injetado na próstata via canal urinário. “Nós fazemos o procedimento a partir do canal no pênis do paciente e injetamos vapor de água quente na próstata. Com isso, a próstata murcha e acaba regredindo as células e diminuindo a obstrução”, explica o Dr. Carlo.
Os benefícios dessa técnica incluem uma recuperação rápida, com o paciente sendo liberado no mesmo dia, e uma redução drástica nos efeitos colaterais comuns em tratamentos tradicionais. “É um procedimento relativamente simples que pode auxiliar os pacientes com hiperplasia a ter uma melhora na qualidade de vida sem causar os efeitos colaterais comuns tanto com uso dos remédios, quanto com os procedimentos que já existem”, finaliza o médico.

A chegada dessa técnica ao Brasil representa um avanço significativo no tratamento da hiperplasia prostática, proporcionando uma nova esperança para muitos pacientes que sofrem com essa condição.