A taxa de inadimplência de aluguel no Distrito Federal registrou queda em maio de 2025, saindo de 2,84% no mês anterior, para 2,41% – sendo a menor taxa de 2025 –, com variação de 0,43 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (2,43%), houve uma retração de 0,02 ponto percentual. O índice no estado ainda segue abaixo da média nacional, que foi de 3,33% no período. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a oscilação da taxa de inadimplência reflete a instabilidade no orçamento das famílias, que alternam momentos de tentativa de reorganização com novos ciclos de atraso. Ainda que tenham períodos de leve recuperação, a dificuldade em manter as contas em dia persiste. Por isso, é fundamental acompanhar de perto as projeções para inflação e juros, já que qualquer alta pode impactar diretamente o equilíbrio financeiro dos lares e ampliar o risco de inadimplência no pagamento de aluguéis e outras dívidas”.
Em maio, a região Norte voltou a figurar no topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,77%, após queda em abril (4,45%). A região Nordeste fechou em 4,68%, após ficar em primeiro lugar em abril (4,55%), à frente do Norte. Sudeste vem logo em seguida com taxa de 3,13%, ultrapassando o Centro-Oeste (3,12%), que estava em terceiro lugar desde novembro de 2024. A região Sul segue com a menor taxa do país, 2,70%.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Centro-oeste, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu para 2,16% em maio, abaixo da média nacional de 2,20%; e a de casas foi de 3,73% para 3,88%, acima da média nacional de 3,72%. Já os imóveis comerciais registraram 4,68% de inadimplência, acima dos 4,60% do mês anterior. No país, a média foi de 4,58% no mesmo período.
No cenário nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (6,25%) – o maior índice desde junho de 2024, enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00 (1,87%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 trouxe a maior taxa (7,28%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 3,97%.