Em um alerta urgente sobre a sustentabilidade na indústria da beleza, o Grupo Laces and Hair lançou na última segunda-feira, dia 7 de outubro, o documentário “Regenerar”. A produção destaca a alarmante projeção de que até 2050 os oceanos terão mais plástico do que peixes, convidando o público a refletir sobre o impacto ambiental do setor. Dirigido por Hugo Cechetto, o filme reúne depoimentos de especialistas e empresários, abordando como o ecossistema de salões Bioma, criado pelo Laces, já está implementando práticas regenerativas.

No mesmo dia do lançamento, os Biomas em operação receberam o certificado de carbono neutro, evidenciando o compromisso com a redução de emissões. “Provavelmente, somos a única rede de salões de beleza do mundo a apresentar ao mercado um relatório de nossas emissões de gases do efeito estufa. Queremos apresentar ao público uma indústria de beleza limpa, consciente. E isso não é apenas uma ideia, já é uma realidade implantada em nosso ecossistema de salões”, contou Itamar Cechetto, CEO do Grupo Laces.

Cris Dios, fundadora do Grupo Laces, também compartilhou sua visão: “É assustador ver influenciadoras vendendo produtos feitos com componentes tóxicos sem qualquer tipo de controle. Eu quero impactar o mundo por meio da beleza. Temos que despertar as pessoas sobre o que elas consomem desse setor e acredito que esse documentário será uma pequena semente que será plantada.”

Assista ao documentário aqui: aqui
Sustentabilidade em Cada Detalhe
Ao entrar em um dos salões do Grupo Laces, a atmosfera é diferente. Com paredes de pigmentos naturais e móveis de madeira de demolição, a sustentabilidade permeia todos os aspectos do negócio, que atende à crescente demanda por beleza sem agredir o meio ambiente.
Com quase 40 anos de experiência na produção de cosméticos naturais, o Grupo Laces busca expandir o modelo Biomas para 600 pontos no Brasil até 2030, almejando um faturamento de R$ 300 milhões. “Os Biomas são salões que viveram a vida inteira da indústria convencional, e decidiram migrar para o uso de matérias-primas naturais, com uma governança e gestão voltados para resultado com mais planejamento. É uma espécie de API operacional”, explica Cechetto.
Os resultados falam por si: salões convertidos em Biomas apresentam um crescimento médio de 60% em faturamento no primeiro ano, com uma unidade registrando impressionantes 150%. Além disso, esses estabelecimentos atraem em média 52 novos clientes mensais, com um ticket médio que aumentou de R$ 160 para R$ 350. Antes da conversão, o valor era de apenas R$ 160.
Uma História de Inovação
A história do Grupo Laces remonta a 1920, quando João Manuel Domingos Dios fundou uma barbearia em São Paulo, desenvolvendo fórmulas artesanais para o cuidado capilar. Sua filha, Mercedes, adaptou essas fórmulas para mulheres, levando à inauguração do primeiro salão do grupo em 1987.
Cris Dios, neta de João, aprofundou seus conhecimentos em cosmetologia e Ayurveda, criando o método Laces de Beleza Integral, que considera a saúde capilar em conjunto com o bem-estar físico e emocional. “O que propomos é um pensamento diferente, que começa com a conscientização do cabeleireiro. Quando você converte o profissional para a beleza limpa, o impacto atinge toda a comunidade, porque todas as clientes atendidas passam a pensar diferente”, afirmou Cris.
Com o mercado global de beleza alcançando US$ 800 bilhões, o segmento de “beleza limpa” cresce a uma taxa três vezes maior do que o convencional. O Grupo Laces, portanto, posiciona-se estrategicamente para conquistar uma fatia desse mercado em expansão, unindo estética e responsabilidade ambiental.