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Analice Nicolau
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Greve de entregadores causa destaque positivo para aplicativos que remuneram mais os motoboys

Giross e outros apps chamam a atenção também com atendimento personalizado e taxas baixas para empresas

Analice Nicolau

15/04/2025 18h00

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Nova Greve de Entregadores Expõe Fragilidade dos Apps Tradicionais

A greve realizada nos dias 31 de março e 1º de abril de 2025 em diversas cidades do Brasil reivindicou melhores condições de trabalho e remuneração mais justa para os entregadores de delivery. A mobilização afetou principalmente os serviços de entrega por meio de aplicativos populares.

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Alternativas como Giross ganham destaque ao oferecer melhores condições e mais segurança aos trabalhadores.

Os grevistas alegam que a atual política de repasses de plataformas como iFood não cobre adequadamente os custos operacionais. “Não consigo cobrir combustível e nem manutenção da moto, fora as taxas de utilização dos aplicativos”, explica André Santana, 25. Além disso, os motoboys reivindicam mudanças essenciais para garantir uma remuneração mais justa, incluindo o estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega e o aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50. Outra solicitação importante é a limitação do raio de atuação das bicicletas para até três quilômetros, tornando as entregas mais seguras e viáveis.

A solução imediata:

Em contrapartida, existem aplicativos, como o Giross (@girossapp), que estão sendo a solução mais ágil para a rotina atual dos entregadores. “Estamos migrando para esses outros, que adotam medidas e visam atender tanto os trabalhadores quanto os comerciantes de forma mais equilibrada”, exclama o paulista Matheus Barros, 31.

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Greve Nacional de Entregadores Fortalece Apps com Taxas Mais Justas

Entre os diferenciais desses apps está a estrutura de pagamentos, que oferece valores mais altos para entregadores de motos e bicicletas, os quais ficam com a média de retirada de R$ 3.500 por mês. A plataforma Giross também estabelece um limite de distância para entregadores de bicicleta, restringindo as corridas a três quilômetros, o que pode tornar o serviço mais seguro e viável.

“Não utilizamos bloqueios punitivos arbitrários, e buscamos, assim, manter uma relação mais transparente com os entregadores”, afirma Filipe Martins, CEO do aplicativo, que conclui: “Para trabalhar como entregador conosco é preciso criar uma conta no aplicativo, apresentar documentos pessoais, ter uma CNH válida, um veículo em boas condições e uma conta bancária”.

Outras ferramentas, como Zé Delivery e Gommer Go, também se destacam pelo atendimento ao usuário. O Giross, por exemplo, prioriza a interação humana em vez de sistemas automatizados, evitando o uso de robôs no suporte. As plataformas também adotam uma abordagem diferenciada ao garantir que pedidos múltiplos na mesma rota não tenham reduções de pagamento, algo que costuma ser motivo de reclamação em outros aplicativos.

Durante a greve, os trabalhadores bloquearam a saída de pedidos em diversos shoppings e estabelecimentos comerciais, impactando significativamente o serviço de delivery em várias cidades. Empresários que operam unicamente com o iFood relataram queda de 100% nas entregas, enquanto aqueles que utilizam múltiplas plataformas observaram uma redução entre 70% e 80% no movimento do delivery. Os entregadores exigem que, em corridas agrupadas na mesma rota, o pagamento seja feito de forma integral, evitando prejuízo ao trabalhador.

A expectativa agora é que novas rodadas de negociação sejam iniciadas entre os representantes dos entregadores e as empresas, visando encontrar um equilíbrio entre os interesses dos trabalhadores e a viabilidade econômica das plataformas. Enquanto isso, os consumidores aguardam uma solução que possa garantir um serviço mais eficiente e justo para todas as partes envolvidas.

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