Menu
Analice Nicolau
Analice Nicolau

Globalsat Group garante comunicação e segurança para alpinistas que realizam expedições ao Everest

Equipamentos de comunicação via satélite são essenciais para a segurança e conectividade dos alpinistas em uma das regiões mais desafiadoras do planeta

Analice Nicolau

30/06/2025 10h00

divulgacao globalsat expedicao everest credito eduardo cotrim

Missão no Everest teve suporte de comunicação via satélite da Globalsat Group

Dois alpinistas brasileiros embarcaram em uma das maiores aventuras de suas vidas: a escalada do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com 8.849 metros de altitude. Com o apoio da Globalsat Group, que forneceu equipamentos de comunicação via satélite, os experientes Eduardo Cotrim e Leonardo Alves Pena alcançaram a altitude impressionante de 8.400 metros, já na conhecida “Zona da Morte”, onde enfrentaram condições extremas. A partir daí, eles recuaram por questões climáticas, priorizando a segurança diante de ventos intensos e nevascas.

divulgacao globalsat leonardo pena credito eduardo cotrim
Alpinista Leonardo Pena | Crédito Eduardo Cotrim

A expedição teve início em 11 de abril e se estendeu até 28 de maio, totalizando cerca de 45 dias de jornada. Dos quase 9.000 metros almejados, os atletas subiram 8.400 metros, um feito que apenas 50% dos alpinistas que sobem a montanha conquistam. Considerando que o percentual de alpinistas que chegam a essa altitude no Monte Everest é maior do que o percentual que atinge o cume, trata-se de uma grande conquista. Além disso, o retorno em segurança é considerado um grande feito no montanhismo de alta performance.

divulgacao globalsat eduardo cotrim credito eduardo cotrim
Alpinista Eduardo Cotrim | Acervo Pessoal

Cotrim e Pena comentam que nesse tipo de jornada é muito comum recuar. O ataque ao cume foi interrompido por condições climáticas severas, no final de maio, que surpreenderam todos os grupos na montanha. Ventos superiores a 60 km/h, acompanhados de neve fina, criaram uma tempestade de cristais de gelo, congelando máscaras e comprometendo a visibilidade, o que tornou a escalada extremamente perigosa.

“Diversos alpinistas recuaram na mesma madrugada. No caminho, encontraram com um grupo mais experiente que ainda mantinha o plano de seguir até o cume. Mais adiante, com as cordas fixas cobertas de neve, o grupo percebeu que insistir seria um erro fatal. Com o agravamento do tempo, a decisão foi tomada, todos deveriam descer. Mesmo com cilindros extras de oxigênio e boa aclimatação, insistir significaria correr riscos desnecessários. Durante a descida, foi possível ver diversos alpinistas experientes também recuando. A montanha impôs seus limites e respeitá-los fez toda a diferença”, explicam.

Caso as condições climáticas tivessem se agravado ainda mais nessa expedição, os equipamentos da Globalsat Group teriam sido essenciais, tanto pelo GPS e a comunicação em tempo real, como pela possibilidade de acionar o botão de pânico, um sistema de segurança que dispara um sinal de alerta à central de monitoramento dos participantes, em casos de emergência.

divulgacao globalsat expedicao everest credito eduardo cotrim
Expedição de alto risco contou com rastreamento, GPS e botão de emergência | Crédito Eduardo Cotrim

Para garantir comunicação contínua e segurança em tempo real, a Globalsat Group forneceu aos alpinistas dispositivos como o Iridium Extreme e o Spot Gen4, essenciais para ambientes com infraestrutura limitada ou inexistente, em locais remotos. “Em uma missão tão extrema como essa, manter os alpinistas conectados é vital. Não poderíamos deixar de apoiá-los nessa importante iniciativa e os nossos equipamentos permitiram a comunicação por voz e dados, além do rastreamento constante deles ao longo das semanas”, explica Flávio Franklin, diretor da Globalsat Group no Brasil.

everest1
Com apoio da Globalsat Group, alpinistas chegam a altitude crítica e retornam em segurança | Crédito Eduardo Cotrim

O executivo destaca ainda que a tecnologia satelital da empresa inclui telefonia, GPS e banda larga portátil, garantindo conectividade mesmo em altitudes elevadas e regiões inóspitas. “Com isso, a equipe de alpinistas pôde compartilhar momentos da jornada em tempo real, registrar os desafios enfrentados e tomar decisões estratégicas com base nas condições climáticas, sempre com o respaldo de uma comunicação confiável. Nossos equipamentos permitem que as pessoas se mantenham conectadas com o mundo, registrando cada passo com segurança”, completa Franklin.

As imagens da expedição farão parte do livro “Dois sonhos e uma montanha – Everest”, organizado pelo fotógrafo Haroldo Nogueira, especializado em expedições de montanhismo, com previsão de lançamento para 2026. Nogueira esteve na região em novembro de 2024, também com apoio da Globalsat, e capturou paisagens impressionantes do Himalaia, desde o Vale de Katmandu até o acampamento-base do Everest. O projeto visa documentar ainda o impacto do aquecimento global e o crescimento do turismo na região, além de retratar a vida dos sherpas, guias locais que enfrentam duras condições para apoiar expedições de todo o mundo.

Com diversas ascensões em montanhas ao redor do mundo, Eduardo Cotrim é uma referência no montanhismo brasileiro. Reconhecido por sua habilidade técnica, vasta experiência e paixão pela montanha, inspira todos ao seu redor com sua dedicação e trajetória sólida no esporte.

Dudu já participou de três expedições ao Aconcágua, realizou duas escaladas no Elbrus, guiou os principais vulcões do Equador em três ocasiões e ministrou três cursos de escalada em gelo. Morador de Itatiaia, no Rio de Janeiro (RJ), está em contato constante com o ambiente de montanha, aprofundando diariamente sua vivência e conhecimento.

Já o mineiro Leonardo Alves Pena é engenheiro de processos, executivo em uma multinacional e um apaixonado pelas montanhas. Sua conexão com a escalada começou ainda na década de 1990, nas rochas, e se transformou em uma busca constante por desafios em altitude, culturas únicas e paisagens inesquecíveis.

Desde 2008, Léo vem trilhando uma trajetória sólida no montanhismo sul-americano, com passagens por montanhas no Peru, Bolívia e Equador. Em 2022, alcançou os Himalaias pela primeira vez. Pouco depois, viveu uma das experiências mais marcantes de sua jornada ao escalar o Íssyk-Kul (ex-Pico Lênin), na Ásia Central, uma vivência transformadora pelo contraste cultural e pelo estilo técnico da montanha.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado