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Analice Nicolau
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“Família de Sorte”, filme de comédia que aborda questões sociais e reality shows chega aos cinemas no segundo semestre de 2024

Filme será dirigido pela diretora de “Ó Pai, Ó 2” e protagonizado por Robson Nunes e Micheli Machado

Analice Nicolau

17/01/2024 17h30

A cineasta Viviane Ferreira, responsável pela direção da comédia ‘Ó Pai, Ó 2’, finalizou recentemente as gravações de seu novo filme de comédia, intitulado “Família de Sorte”, que tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros para o segundo semestre de 2024, abordará questões sociais e a relação dos brasileiros com reality shows, como o Big Brother Brasil. Com produção assinada pela Gullane Entretenimento, em coprodução com a Warner Bros. Discovery, o filme é protagonizado pelos atores Robson Nunes (de “Tim Maia” e “Carandiru”) e Micheli Machado (de “Todas as Flores” e “Quanto mais Vida, Melhor”), que são um casal na vida real e interpretarão o casal Maicon e Jennifer no longa-metragem.

“A maneira estereotipada como as pessoas negras têm sido historicamente retratadas no nosso audiovisual faz com que todas as vezes que a gente pense em um elenco negro, a gente o coloque automaticamente agindo contra o racismo e não simplesmente vivendo. A gente merece viver, sonhar, se emocionar e pensar uma vida em plenitude”, afirmou em entrevista a diretora, Viviane Ferreira.

O filme conta a história do casal Jennifer, que é funcionária de uma clínica pediátrica, e Maicon, que trabalhava como segurança de um galpão. O ponto de partida da história é a demissão de Maicon, o que faz com ele se inscreva para participar de um reality show estilo Big Brother Brasil, só que quem acaba sendo selecionada para entrar no programa é a sua esposa, que foi inscrita sem saber pelo irmão Cleitinho. Com a entrada de Jennifer no reality, a vida da família é alterada, com Maicon ficando responsável pelos próximos três meses pelo cuidado com a casa e com as duas filhas, Rianna e Bionce.

Caio Gullane, produtor do filme, comentou em entrevista sobre a importância de colocar personagens negros na tela. “Nós precisamos criar um imaginário brasileiro, considerando que o país é majoritariamente afrodescendente, com histórias positivas de um cotidiano menos de exceção, não ligado à marginalidade”. Além de Caio, também estão envolvidos na realização do longa, a dramaturga e roteirista Maria Shu, e os atores Júlio Silvério, Letícia Soares, Ricardo Oshiro, entre outros.

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