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Analice Nicolau
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Exército de IAs com propósito: como Marçal Paim está usando a tecnologia para resolver problemas reais e transformar vidas pelo WhatsApp

Fundador da maior franquia ambiental do Brasil, o gaúcho criou mais de 20 inteligências artificiais gratuitas e acessíveis pelo WhatsApp e Telegram para ajudar a população com soluções práticas para o dia a dia.

Analice Nicolau

24/06/2025 8h26

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Marçal Paim da Rocha lidera projeto que desenvolveu 22 inteligências artificiais com foco em impacto social e ambiental. (Divulgação)

Em um momento em que o uso da inteligência artificial cresce de forma acelerada, nem sempre com clareza sobre seus objetivos, o empresário gaúcho Marçal Paim da Rocha decidiu seguir um caminho diferente. Fundador da Químea Inteligência Ambiental, considerada a maior franquia ambiental do país, ele lidera um projeto ousado e transformador: a criação de mais de 20 IAs com propósito, voltadas para resolver dores reais da população e de empresários brasileiros.

“Eu fiz um exército de IA para ajudar a população”, resume Marçal, ao explicar a essência do projeto da Econext, que faz parte da própria Químea. A ideia nasceu do entendimento de que a IA, quando bem direcionada, pode ser muito mais do que uma tendência tecnológica, ela pode se tornar uma ferramenta de impacto social e ambiental.

As IAs criadas cobrem uma ampla variedade de nichos e necessidades: assistência jurídica, liderança empresarial, agricultura, desenvolvimento infantil, vida fitness, sustentabilidade e muito mais. Diferente de outras tecnologias restritas, as soluções da Químea são gratuitas e acessíveis por WhatsApp e Telegram, incluindo respostas por texto ou áudio, o que democratiza o acesso até para quem tem dificuldades de leitura ou escrita.

“A pessoa pode aprender com a IA, até mesmo quem não sabe ler ou escrever, pode mandar suas dúvidas por áudio e ter acesso ao conhecimento, queremos tornar a IA acessível a todos. Com as IAs, as pessoas conseguem ter o poder para resolver seus problemas do dia a dia”, afirma o empresário.

Uma das criações mais bem-sucedidas desse “exército” é a LIA (Lógica de Inteligência Ambiental), que ganhou notoriedade durante as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, em 2024. A IA foi lançada com o objetivo de tirar dúvidas sobre prevenção ambiental em situações de crise climática, mas logo se tornou referência para quem quer adotar práticas sustentáveis em seus negócios. Atualmente, a LIA responde em torno de 2.500 conversas por mês.

“Ela ajuda a promover a sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Boa parte das perguntas, por incrível que pareça, é de pessoas querendo tornar seus negócios mais sustentáveis. ‘Tenho oficina, tenho padaria, como meu negócio pode causar menos impacto ambiental?’”, explica Marçal. A demanda, segundo ele, reflete uma mudança cultural. “Antigamente, o povo via o meio ambiente como algo de fora, algo que outro indivíduo ou o governo deveria resolver. Hoje em dia, as pessoas cada vez mais entendem que elas são parte da solução. As pessoas entendem que pequenas ações fazem a diferença e elas podem fazer a parte delas”, completa.

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IAs criadas pela Químea são gratuitas, acessíveis e ajudam a resolver problemas reais da população brasileira por WhatsApp e Telegram. (Reprodução)

A lógica por trás dessas criações é simples, mas poderosa: usar a IA para servir. Enquanto muitas empresas desenvolvem tecnologias apenas para manter relevância no mercado, Marçal aponta que falta direção em muitas dessas inovações.

“A gente entendeu que IA era o assunto do momento, mas ainda existem poucas pessoas falando sobre como resolver problemas de fato e como aplicar a IA de forma prática no dia a dia. O grande impacto que a gente pode ter no momento é usar IA como ferramenta para resolver problemas reais… A grande questão, e acredito nosso maior diferencial, é usar a IA para fazer diferença no mundo”, declara.

Além das inteligências artificiais, a Químea também atua em frentes práticas com impacto direto no meio ambiente. Um dos exemplos é a implantação dos Ecopontos, locais preparados para receber resíduos recicláveis e materiais como óleo de cozinha, eletrônicos, pilhas e lâmpadas. Eles foram implementados em diversas cidades brasileiras para facilitar o descarte correto e promover a cultura da sustentabilidade.

Complementando essa iniciativa, a plataforma Destine Aqui (www.destineaqui.com), também da Químea, mapeia pontos de coleta em todo o Brasil, permitindo que qualquer pessoa encontre locais adequados para descartar materiais. A LIA, inclusive, é usada para engajar a população e orientar sobre o descarte correto.

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Ecopontos e plataforma Destine Aqui conectam população a soluções práticas de descarte consciente. (Divulgação)

A história de Marçal e da Químea mostra que, quando usada com propósito, a IA pode se tornar uma aliada poderosa da transformação social e ambiental. Mais do que inovação tecnológica, o projeto representa um movimento de empoderamento popular, conectando informação, acessibilidade e consciência ambiental de forma prática, gratuita e acessível.

Em tempos de tanta tecnologia dispersa, um exército de IAs com propósito pode ser exatamente o que o Brasil precisa. Quer testar uma das IAs da Químea? Acesse o site da Econext e encontre todas as inteligências artificiais disponíveis, incluindo a LIA. Acompanhe também o trabalho da Químea no Instagram @quimeabrasil, da LIA em @liaambiental e do Marçal em @marcalquimea.

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