É fato que um paciente em tratamento psiquiátrico visa uma melhora clínica que o faça superar a crise e até mesmo controlar os sintomas daquela questão psíquica especifica. Muitas vezes, para isso, o profissional pode buscar tratamentos alternativos que cooperam com o tratamento convencional e impactam o resultado final.
O psiquiatra Luiz Dieckmann, em palestra disponibilizada no canal do Brazilian Institute of Practical Pharmacology (BIPP) na plataforma YouTube, abordou um viés que ainda gera dúvida devido a sua complexidade: os nutracêuticos. São apenas efeito placebo? Tem eficácia comprovada? Quando podem ser utilizados?

Para começar, precisamos entender o que são, de fato, os nutracêuticos, abordados aqui pelo especialista. Os nutracêuticos são compostos bioativos que podem ser usados para suprir as necessidades do organismo, podendo ser encontrado até mesmo em uma única cápsula, uma combinação de nutracêuticos.

Alguns dos nutracêuticos mais comuns são o ômega-3, licopeno, resveratrol, fitoesterois, probióticos, vitaminas, minerais e as fibras.
Durante a palestra, o especialista aborda os medicamentos fitoterápicos e expressa sua preocupação com a pureza desses medicamentos, inclusive quando o assunto envolve as farmácias de manipulação e as suas dificuldades externas e internas. “Fitoterápico não é questão se funciona ou não. É questão de quão puro aquele produto está. Quase tudo na medicina veio de alguma coisa inicialmente da natureza”, ressalta.
Luiz Dieckmann, deixa claro também durante a sua exposição, que os nutracêuticos não devem ser utilizados como monotratamento. Ou seja, devem apenas auxiliar no tratamento convencional.