Por que o mercado precisa de mais mulheres negras com visão jurídica e estratégica
O segundo semestre traz um momento de grande movimentação nos conselhos de administração das empresas brasileiras, etapa crucial em que decisões estratégicas moldam o futuro dos negócios. Em meio a esse cenário, a voz da advogada e especialista em governança corporativa pela Fundação Dom Cabral, Dra. Dione Assis, ecoa com ainda mais relevância, é hora de valorizar a inserção de mulheres negras em posições de liderança decisória.
Para ela, a diversidade não deve ser vista apenas como sinal de inclusão, mas como diferencial competitivo. “A presença de mulheres negras com sólida formação jurídica e visão estratégica traz perspectivas únicas para lidar com riscos, reputação organizacional e sustentabilidade de longo prazo”, destaca. Esse olhar, segundo Dra. Dione, fortalece conselhos em ambientes cada vez mais complexos e competitivos.
No universo da governança, decisões pautadas por diferentes vivências são capazes de revelar cenários e soluções que grupos homogêneos não enxergam. “Pluralidade gera inteligência de negócios. Quando diferentes trajetórias se sentam à mesa do conselho, a empresa amplia sua capacidade de antecipar riscos e identificar novas oportunidades”, reforça a advogada.

Sua defesa pela maior inclusão de lideranças femininas e negras em cadeiras estratégicas vai além do discurso de equidade. É uma convocação prática para o mercado corporativo brasileiro. À medida que as companhias revisam seus conselhos neste segundo semestre, Dra. Dione aponta a importância de transformar intenções em realidade, trazendo para os centros de decisão perfis capazes de contribuir de forma efetiva para o futuro dos negócios.
Sua trajetória é, por si só, um exemplo da força desse movimento. Com sólida formação acadêmica e experiência jurídica aplicada ao campo da governança, ela sintetiza o que empresas precisam ao buscar inovação e solidez estratégica. Ao defender esse reposicionamento, Dra. Dione reforça que representatividade caminha lado a lado com eficiência corporativa.
Em tempos de mercados voláteis e demandas crescentes por responsabilidade social, ESG e boas práticas, ela chama atenção para um ponto essencial: conselhos com maior diversidade se transformam em ativos de valor, instrumentos que solidificam a reputação e fortaleçem a perenidade das organizações.
“O futuro da governança será construído por quem souber conciliar alta performance com pluralidade real. Não basta diversidade apenas no discurso. É na prática que os conselhos se renovam”, conclui Dra. Dione Assis.