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Analice Nicolau
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Dr. Pedro Vasconcellos e o Grupo Vasconcellos: inovação e excelência na odontologia de alta performance

Dentista visionário cria empresas para suprir lacunas do mercado odontológico, promovendo odontologia digital e educação continuada para profissionais do ramo

Analice Nicolau

21/08/2025 17h30

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Vasconcellos destaca os desafios do empreendedorismo no Brasil, mas ressalta a importância dos pequenos e médios empresários para a economia.

Tudo começou com uma clínica odontológica em São José do Rio Preto/SP e um sonho de crescimento de um jovem dentista com a alma de um empresário visionário. As demandas da profissão inspiraram o Dr. Pedro Vasconcellos a criar empresas para suprir lacunas do mercado odontológico. Assim, surgiu o Grupo Vasconcellos, que atende pacientes e profissionais do ramo interessados em se especializar na odontologia de excelência.

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Dr. Pedro com a turma de dentistas que fez seu curso na clínica, em julho de 2025

Pedro conta que o Grupo Vasconcellos foi pensado depois que ele entendeu que grandes reabilitadores sempre têm um laboratório anexo à clínica, para trabalhar com mais agilidade e dar mais garantia aos pacientes. “A primeira coisa que veio depois da clínica, foi o laboratório. Só que, com o tempo, fui percebendo que estava ficando muito sozinho na reabilitação, além de ser o mais novo na cidade e região. Isso me acendeu um sinal de alerta”. Isso porque os outros reabilitadores que Pedro conhece são mais velhos e não apareciam reabilitadores mais novos. “Então, eu e esses outros profissionais começamos a entender que a reabilitação dentária é uma área difícil, os dentistas têm medo. Começamos a pensar em criar outras possibilidades”. Assim, foi fundada a Virtual Scan, empresa que leva o scanner aos outros dentistas. Por fim, o dentista passou a atuar também na área de educação continuada. “A ideia principal foi fazer outros dentistas se tornarem aptos a reabilitar. Porque realmente há sobrecarga de demanda no mercado, aqui na região”, avalia.

Em relação à área da odontologia no Brasil, Vasconcellos recorda a experiência que teve na Alemanha, durante o mestrado, e destaca os desafios da profissão de dentista, protético, e também como empreendedor. “Quando fui para a Alemanha em 2015, tinha como meta me tornar o melhor dentista que pudesse ser para atender as pessoas que realmente precisavam. No meio desse caminho perdi um professor que me ensinou tudo o que eu sei sobre reabilitação. Com o falecimento dele, entendi que eu poderia preencher essa lacuna que ele tinha deixado”, recorda. Pedro destaca que os alemães têm um respeito imenso pelos dentistas brasileiros. “Eles costumavam falar que nós ‘tiramos leite de pedra’, porque conseguimos resultados iguais ou melhores que os deles, mas com nem um terço da tecnologia que eles têm disponível. Percebi que existe esse respeito pelos profissionais da área odontológica do Brasil. E isso me fez acreditar cada vez mais no potencial que tínhamos”. Foi lá que o dentista conheceu todas as máquinas que hoje possui e utiliza no seu trabalho. “Sem ter ido para a Alemanha, não teria a abertura mental que tenho hoje”, partilha.

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Odontologia digital: uso de scanners e tecnologia digital permite maior precisão e eficiência nos tratamentos

O empreendedorismo no Brasil hoje: desafios, motivações e sonhos
Para Pedro, ser empresário no Brasil nunca será fácil. “Temos inúmeros desafios diariamente. Mas acredito que por ter vindo de uma família de empresários, acabei tendo muita noção, desde cedo, do que dava e o que não dava para fazer dentro de uma empresa. Obviamente precisei de ajuda dos meus pais no começo. Eles me ajudaram muito não só na parte financeira, mas com o conhecimento de administração e isso me ajudou a crescer de uma maneira mais orgânica. Porém, ainda estamos à mercê do governo, das regras fiscais que mudam o tempo todo, e principalmente, como usamos tecnologia estrangeira, tudo é em dólar. E isso também complica um pouco a questão do crescimento e do empreendedorismo. Mas com um bom planejamento e pés no chão, passo a passo, é possível alcançar os objetivos”.

E continua: “nós, os empresários de pequeno e médio porte, somos a maioria no Brasil. Aqui não estamos falando dos grandes empresários, que acabam tendo algumas vantagens com bancos e com o governo. Me sinto lisonjeado em saber que faço parte de uma categoria que ajuda e fortalece nossa economia. Emprego bastante gente de forma direta. E de forma indireta também acabo ajudando bastante gente. Se todo mundo tivesse um pouquinho de empreendedorismo dentro de si, poderíamos levar nosso país muito mais longe”, opina.

O conceito de odontologia de alta performance
Pedro explica o que chama de odontologia de alta performance, desenvolvida na clínica: “é um conjunto de fatores que une todo o conhecimento adquirido desde a faculdade e pós-graduação, somado ao uso de tecnologia, alcançando resultados muito precisos e satisfatórios, obviamente, mas com muito menos consultas. Isso significa que o paciente terá muito menos tempo ‘de cadeira’, que é o que realmente assusta as pessoas. Quando falamos de odontologia de alta performance, estamos falando de uma maneira de trabalhar com o que de melhor existe em todos os sentidos, para proporcionar os resultados mais suaves para o paciente”.

Odontologia digital
O laboratório do Grupo Vasconcellos trabalha de forma digital, em substituição aos moldes dentários de massa. Pedro destaca que a odontologia digital foi pensada não só para substituir a massinha de colocar na boca como material de moldagem, mas para dar mais precisão no resultado. “Porque o material de moldagem está sujeito à distorção, tanto pela manipulação do dentista, como quando o protético manipula em laboratório. Isso, por si só, já traz um resultado espetacular”, avalia. Hoje o laboratório do grupo recebe demandas do Brasil inteiro, via internet, pelos portais das marcas de scanner. O escaneamento chega até lá com qualidade máxima e é aberto em um dos softwares mais poderosos que existem para poder desenhar, prever, planejar tudo o que será usado com os dentistas.

Os scanners, segundo Vasconcellos, são usados para fazer a digitalização da boca do paciente. E isso ajuda tanto na hora de planejar, como na hora de executar os trabalhos protéticos (próteses que serão feitas no laboratório). Também com a ajuda deles é possível fazer o projeto de cirurgias guiadas. “O scanner hoje é imprescindível na clínica. Já o laser de alta potência é usado para substituir muitas coisas que fazemos com brocas. Por exemplo, a remoção de resina ou de porcelana é feita com laser, pois com a broca se corre o risco de desgastar o dente, danificar suas estruturas, preservando o que o paciente tem. Conseguimos usar laser para muitas outras coisas, como tirar a sensibilidade do paciente que tem raiz exposta, por exemplo. E na cirurgia se consegue fazer a abertura de osso e de gengiva sem danificar um ou outro. Se o laser é calibrado para atingir tecidos duros (osso), podemos fazer o que quisermos no tecido mole, como a gengiva, língua ou bochecha, que ele não ataca esses tecidos. E vice-versa. Se calibrarmos o laser para tecidos moles, ele também não vai atacar tecidos duros. É uma ferramenta muito moderna e nos ajuda demais em inúmeros tratamentos”, diz.

Partilha de conhecimento e experiência
A ideia de dar aulas não veio de um desejo prévio de ser professor para Pedro. Foi algo que surgiu com o tempo e principalmente porque muitos dentistas pediam para acompanhar seus atendimentos. “Em 2019 recebi um convite e dei aulas em um curso de especialização durante dois anos. Então foi algo natural, que foi acontecendo. Hoje dou aulas específicas nos cursos de especialização, no curso prático que ofereço dentro da minha clínica, e temos a plataforma online da Vasconcellos Concept, onde se concentram muitas aulas que vou gravando e colocando na plataforma”.

Sonho profissional e pessoal
O sonho de Pedro já está sendo realizado. Ele está fazendo uma expansão da clínica e planeja montar um hospital de reabilitação, onde o paciente entre e tenha uma experiência diferente da reabilitação dentária. “Normalmente quem precisa desse tratamento é um paciente já fragilizado, que sabe que vai acabar gastando muito e muitas vezes tem medo. Então, fomos contornando essas questões, com sedação, tecnologia digital, uso de cirurgia guiada. Essa é nossa ideia de futuro: uma odontologia mais humanizada, pensando já na ideia de que as pessoas têm resistência de ir ao dentista, mas querem um tratamento eficiente”. E finaliza: “meu sonho profissional e pessoal é o reconhecimento. É ouvir as pessoas falarem: ‘nossa, o Pedro já ajudou tantas pessoas, deu tudo certo, porque é um grande reabilitador’”.

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