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Analice Nicolau
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Designer de joias, Deborah Kovari, transforma peças em verdadeiras obras de arte

Analice Nicolau

12/08/2021 12h00

Atualizada 11/08/2021 16h17

Além de produzir joias exclusivas, a marca também trabalha com restauração

Kovari sempre foi apaixonada por joias, mas o seu sonho, inicialmente, era fazer calçados. Seu interesse em abrir uma joalheria surgiu através da indicação de um amigo que fazia joias para ela, a partir disso, Deborah começou a “pegar gosto pela coisa” e foi fazendo produções menores.

A princípio, a sua intenção era trabalhar apenas com transformações de joias – por acreditar muito na busca por renovação de energias e por ser mais sustentável também. No entanto, a empresa começou a crescer e teve uma alta demanda por peças de pronta entrega.

Quanto ao propósito da restauração de uma joia e como acontece esse processo, ela explicou que: “Normalmente as pessoas querem renovar energias, ou repaginar, modernizar as peças para usarem mais. Primeiro fazemos uma avaliação, uma reunião de briefing para entender o estilo e o desejo de cada um. E a partir dali, criamos ideias, compartilhamos referências. E chegamos no projeto final junto com o cliente. Acaba sendo de fato uma extensão da história daquela pessoa”, explica.

Na maioria das vezes as joias que precisam passar por esse processo são heranças e presentes de avós, ou de antepassados que foram passando dos pais para os filhos.

Existem casos também de pessoas com peças de ciclos finalizados, como um casamento, uma amizade ou uma relação familiar. E que buscam dar outro sentido naquela peça.

As coleções da marca são anuais, e sempre acontecem próximo do aniversário da empresa (meados de outubro). Até o momento já foram lançadas quatro coleções. E a próxima fica pronta em outubro, “acredito que é a coleção mais profunda que já fiz! Veio de um processo intenso de autoconhecimento, trazido por essa pandemia. Por essa curiosidade que herdei do meu pai sobre o que somos, do que fazemos parte, qual nossa missão aqui, qual a função da matéria, do etérico.

A coleção vai trazer um conceito pouco conhecido, pouco abordado publicamente, e que foi muito difícil mesmo de encontrar dados, referências. Estudei formações das moléculas, das células, até um espelhamento dessas formações com as do universo. E chega um ponto em que as informações cessam. Mas conseguimos achar caminhos interessantes e a coleção nasceu. Agora já estamos em produção para que ela chegue para o público em outubro”.

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