A maestria da Rio Bravo em transformar ativos em lucro, mesmo com juros nas alturas
Em um cenário econômico que testa a resiliência dos mais fortes, há quem não apenas sobrevive, mas prospera com movimentos calculados e uma visão de longo prazo. É o caso da Rio Bravo Investimentos, que, sob a batuta de seu CEO e CIO, Paulo Bilyk, demonstra uma disciplina exemplar na gestão de seus fundos. A mais recente prova disso veio do RBVA11, fundo de varejo da gestora, que concluiu sua 26ª operação de venda, consolidando uma estratégia de reciclagem de portfólio que já acumula R$ 253 milhões em transações e um lucro impressionante de R$ 77,2 milhões para seus cotistas.
A jogada da vez foi a venda de 75 cotas no prestigiado empreendimento Iguatemi Faria Lima, em São Paulo, por R$ 6 milhões. O valor, que beira os R$ 100 mil por metro quadrado, resultou em um lucro de R$ 1,3 milhão, cravando uma rentabilidade 28,9% acima do custo de aquisição. Este não é um movimento isolado, mas parte de um plano meticuloso. Como afirma Alexandre Rodrigues, sócio e gestor do fundo, a transação libera caixa para ser reinvestido em oportunidades com maior potencial de valorização. Em outras palavras: vender o que já maturou para comprar novas jóias no mercado. Alexandre Rodrigues, sócio da Rio Bravo e gestor do RBVA11, o resultado reflete uma leitura pragmática do ciclo atual. “A transação permite liberar caixa e para ser reaplicado em investimentos com maior potencial de valorização”, afirma.
Por trás dessa movimentação precisa, está a visão de Paulo Bilyk, que, ao lado de Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e um dos arquitetos do Plano Real, fundou a Rio Bravo há 25 anos. Bilyk não apenas comanda a estratégia de investimento da companhia, mas personifica a filosofia que a tornou uma das maiores gestoras independentes da América Latina, com mais de R$ 13 bilhões sob gestão. Sua liderança reforça uma tendência que se consolida: fundos com agilidade e portfólios flexíveis atravessam ciclos desafiadores com um desempenho superior.
Em tempos de juros elevados e maior seletividade dos investidores, a capacidade de gerar caixa com vendas oportunas, reduzir alavancagem e realocar recursos com eficiência cria um verdadeiro colchão de proteção. A Rio Bravo nos mostra que, no mercado imobiliário atual, a inteligência estratégica e o giro disciplinado de portfólio não são apenas diferenciais, mas o fator decisivo para garantir rentabilidade e a sustentabilidade dos investimentos. É a prova de que, no tabuleiro financeiro, a qualidade dos ativos e a previsibilidade dos resultados superam, de longe, a mera busca por tamanho.
