A educação tecnológica está em plena expansão no Brasil e no mundo. Em São José do Rio Preto, cidade no interior de São Paulo, essa revolução ganha força com a The Future School 4.0, uma escola dedicada ao ensino de robótica e programação para crianças e adolescentes. Fundada por João Aleixo, a escola acaba de passar por uma importante reforma e ampliação, o que reflete o crescente interesse e a demanda por esse tipo de formação.
João Aleixo, o empreendedor por trás da The Future School 4.0, acredita que a pandemia acelerou a revolução digital em pelo menos uma década. “As crianças estão cada vez mais imersas em tecnologias, e os pais percebem a necessidade de direcionar o uso dessas ferramentas de forma produtiva”, comenta Aleixo, destacando o papel fundamental da educação tecnológica no desenvolvimento infantil.
Créditos: Divulgação
Créditos: Divulgação
Créditos: Divulgação
Aleixo aponta para um problema comum na popularização do ensino de robótica: a superficialidade com que algumas instituições tratam o assunto. “Vejo muitas escolas com kits de robótica compartilhados por vários alunos, o que impede que as crianças aprendam o processo completo de construção de um robô ou aplicativo. Isso acaba sendo uma ‘maquiagem’ educacional, que não promove um aprendizado real e profundo”, critica.
A recente reforma da The Future School 4.0 foi impulsionada pela necessidade de acompanhar o mercado em expansão e atender melhor os alunos. A escola agora conta com uma estação gamer, um laboratório de inovação e um laboratório Maker, equipados com impressoras 3D e cortadoras a laser. “Criamos ambientes tematizados para que cada aluno possa se identificar com a área que mais gosta, seja robótica, programação de jogos ou projetos Maker”, explica Aleixo.
The Future School 4.0, escola futurista de robótica e programação para crianças e adolescentes
O impacto dessas melhorias na infraestrutura é evidente, segundo o empreendedor. “O investimento em equipamentos individuais e computadores para cada aluno é crucial para que eles passem por todas as etapas de criação, desde a programação até a construção física de seus projetos. Isso faz toda a diferença na qualidade do ensino e no desenvolvimento das habilidades dos estudantes”, afirma.
A The Future School 4.0 educa crianças e adolescentes e colabora com outras instituições de ensino, oferecendo materiais didáticos e treinamento para professores. “Nosso objetivo é ampliar o acesso à educação tecnológica, seja através de parcerias com escolas, seja com o conteúdo gratuito que disponibilizamos em nosso canal no YouTube”, revela Aleixo.
Quanto à introdução de robótica e programação na educação infantil, Aleixo é enfático: “É fundamental começar cedo, a partir dos sete anos, pois isso desenvolve habilidades como raciocínio lógico, pensamento crítico e criatividade, que são essenciais para o futuro das crianças”. O empresário também destaca que o mercado de trabalho para esses jovens será extremamente promissor, com uma demanda crescente por profissionais qualificados em tecnologia.
No próximo ano, a The Future School 4.0 pretende lançar módulos avançados, incorporando tecnologias emergentes como realidade virtual e aumentada, além de um programa exclusivo para adolescentes focado na criação de startups. A escola também planeja implementar aulas de inglês utilizando metodologias maker e práticas gamificadas para facilitar o aprendizado.
Para João Aleixo, sua história desde a paixão por tecnologia na infância até a criação de uma escola, busca oferecer às crianças tudo aquilo que ele adoraria ter tido acesso, mas não teve, por isso, trabalhou para que o ambiente pudesse ser um exemplo de como a educação pode moldar futuros, por isso, deixa um apelo aos pais e gestores escolares: “É crucial que se entenda a importância da qualidade do ensino de tecnologia. O que vai diferenciar uma criança no futuro é o quão bem ela foi preparada hoje, e isso começa com a escolha da instituição certa. A The Future School 4.0 está redefinindo o ensino de robótica e programação em São José do Rio Preto, e, ao que tudo indica, essa expansão ainda está longe de parar”, conclui.