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Analice Nicolau
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Complicações graves levam médicos a pedir proibição do PMM

Granulomas e insuficiência renal estão entre os riscos associados ao produto

Analice Nicolau

24/01/2025 9h15

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) manifestou apoio ao Conselho Federal de Medicina (CFM) no pedido enviado à Anvisa para suspender imediatamente a produção e comercialização de preenchedores à base de polimetilmetacrilato (PMMA) no Brasil. A solicitação, oficializada no Ofício nº 313/2025, baseia-se em evidências científicas e no aumento de complicações graves, como granulomas inflamatórios e insuficiência renal.

Os especialistas destacam que os efeitos adversos podem surgir anos após a aplicação, muitas vezes exigindo cirurgias complexas e potencialmente mutilantes. Além disso, alertam para os riscos de uso inadequado, reforçando que procedimentos invasivos devem ser realizados apenas por médicos qualificados em locais com normas rígidas de biossegurança.

A SBD reafirmou seu compromisso com a saúde pública e promete manter vigilância sobre o tema, ressaltando a importância de proteger a população contra práticas estéticas que coloquem em risco o bem-estar dos pacientes.

O polimetilmetacrilato (PMMA) é um componente plástico com diversos tipos de aplicação, tanto na saúde quanto em setores produtivos, a depender da forma de processamento e desenvolvimento da matéria-prima. O PMMA pode ser encontrado, por exemplo, em lentes de contato, implantes de esôfago e cimento ortopédico. No campo estético, o PMMA pode ser usado para preenchimento cutâneo, em forma semelhante a um gel.

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