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Analice Nicolau
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Como habilidades humanas impulsionam startups ao status de unicórnio

Bia Nóbrega explica como habilidades humanas geram sucesso após experiência em Israel

Analice Nicolau

15/07/2024 13h30

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As habilidades humanas são a chave para transformar startups em unicórnios, afirma Bia Nóbrega, especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional, após uma imersiva experiência em Israel. Em fevereiro de 2024, o mundo contava com 1.233 startups unicórnios, avaliadas em um total de 3,8 trilhões de dólares, com o setor de tecnologia liderando, seguido pelos serviços financeiros e o comércio varejista.

Bia Nóbrega destaca que, em um cenário global onde inovação e empreendedorismo são essenciais, compreender os fatores que levam uma startup a se tornar um unicórnio é crucial. “Após quatro dias de estudo e quatro dias de turismo em Israel, comprovei que lá, uma terra pobre em recursos naturais, foi descoberta a maior fonte de riqueza do planeta: o capital humano!”, conta.

Ela questiona como um país pequeno e escasso em recursos naturais, fundado em 1948 e frequentemente envolvido em conflitos militares, conseguiu se destacar mundialmente em inovação e empreendedorismo. “Por conta das pessoas que lá vivem”, responde Nóbrega, enfatizando a importância do capital humano.

Entre os fatores observados por Bia em Israel, estão a diversidade, o empreendedorismo e o multiculturalismo trazidos pelos imigrantes. A mentalidade de sobrevivência, moldada por um ambiente de constantes desafios, é outro ingrediente essencial. A audácia e autoconfiança, conhecidas como Hutzpa, permitem que os empreendedores questionem, testem e quebrem regras.

“A opinião e a informalidade são características marcantes, com uma cultura onde todos têm voz e participam ativamente das discussões”, explica. A improvisação e a confiança de que “YIHYEH BESEDER” (“Tudo Vai Ficar Bem”) reforçam a resiliência dos empreendedores israelenses.

Além disso, a cultura de redes de relacionamento favorece trocas e oportunidades, enquanto a competitividade é incentivada desde cedo. Em Israel, a “Start-up Nation”, jovens que passam pelo serviço militar obrigatório desenvolvem habilidades críticas para o sucesso empresarial, como a capacidade de tomar decisões rápidas em cenários complexos e a construção de relações de confiança e colaboração.

Bia Nóbrega conclui que a confiança e o espírito de equipe são fundamentais. “Se a companheira ou companheiro de pelotão consegue transformar sua startup em um unicórnio, por que ela ou ele não conseguiria?”, questiona, destacando um ambiente de negócios que promove a comunicação direta, disciplina, trabalho árduo aliado à diversão, aceitação da falha como parte do processo e uma ambição constante.

Esta visão sobre a importância das habilidades humanas no sucesso das startups reforça a necessidade de investir em capital humano para alcançar o status de unicórnio, transformando desafios em oportunidades e promovendo uma cultura de inovação e resiliência.

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