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Analice Nicolau
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Como evitar o esgotamento e desenvolver resiliência no trabalho; veja

No Janeiro Branco, Mariana Koch explica como líderes podem promover saúde mental e bem-estar em suas equipes

Analice Nicolau

17/01/2025 12h30

O início do ano, marcado pela campanha do Janeiro Branco, é um convite para reflexão e ação em prol da saúde mental. No ambiente corporativo, onde desafios e pressões são constantes, é imprescindível que líderes assumam a responsabilidade de promover um equilíbrio entre as demandas profissionais e o bem-estar emocional das equipes. Segundo Mariana Koch, psicóloga, mentora de líderes e especialista em Liderança pela Ohio University, “a liderança consciente não apenas transforma o ambiente de trabalho, mas também previne o esgotamento e fortalece a resiliência”.

O papel de um líder não se limita às funções estratégicas e gerenciais. Ele também é um exemplo vivo para os colaboradores. “Líderes que priorizam o autocuidado inspiram suas equipes a fazerem o mesmo. Isso cria um ciclo positivo de bem-estar e produtividade”, afirma Mariana Koch. A prática do autocuidado, que pode incluir momentos de pausa, meditação e organização de prioridades, fortalece a capacidade de tomar decisões assertivas e lidar com situações de alto impacto.

Em um mundo corporativo cada vez mais exigente, a escuta ativa se torna uma habilidade essencial. “Líderes que realmente ouvem suas equipes conseguem identificar sinais de esgotamento e agir de forma proativa”, explica Mariana. Essa abordagem não apenas previne crises, mas também fortalece os laços de confiança e cria um ambiente de segurança psicológica, onde os colaboradores se sentem confortáveis para compartilhar desafios e buscar soluções em conjunto.

A resiliência não é uma qualidade inata, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida e cultivada. Segundo Mariana, “a resiliência coletiva nasce de um ambiente organizacional que valoriza a transparência, a comunicação aberta e o reconhecimento de esforços”. Investir em treinamentos e dinâmicas que promovam o trabalho em equipe, bem como incentivar pausas e atividades de bem-estar, são formas eficazes de construir um ambiente resiliente.

Apesar dos avanços, ainda existe um estigma em torno da saúde mental no ambiente corporativo. Mariana destaca que falar abertamente sobre o tema é uma das estratégias mais poderosas para mudar essa realidade. “Quando os líderes abordam a saúde mental de forma natural, eles encorajam os colaboradores a fazerem o mesmo, criando uma cultura organizacional mais compreensiva e produtiva”.

Ao refletir sobre o impacto do Janeiro Branco, Mariana reforça que o papel dos líderes vai além de metas e resultados. “O líder do futuro é aquele que promove um ambiente onde todos se sentem valorizados e apoiados, construindo uma cultura de bem-estar e alta performance”. Finaliza. Adotar essas práticas não é apenas uma necessidade; é um diferencial competitivo para empresas que desejam prosperar em um mundo cada vez mais dinâmico e desafiador.

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