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Analice Nicolau
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Cineasta André Bushatsky lança o seu segundo livro: “Pigalle”

Obra é uma coletânea sobre a experiência do autor vivendo em Paris durante a pandemia

Analice Nicolau

27/05/2024 16h00

O cineasta e roteirista André Bushatsky voltou à literatura com sua nova obra: “Pigalle”. O lançamento está marcado para o próximo dia 20 de junho, às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi, em São Paulo.


Pigalle é uma região boêmia de Paris que atrai turistas do mundo todo em busca de diversão. Foi neste local que Bushatsky se instalou durante o isolamento da pandemia. Período no qual tomou notas, mesmo no confinamento, que viraram a base para sua nova obra. “Depois do meu primeiro livro, Moridea, que faz parte do universo da literatura fantástica, queria extravasar e me desafiar a desenvolver várias partículas de ideias. Foi com essa vontade latente e andando pela cidade mais inspiradora do mundo que me propus a escrever Pigalle.” explica o diretor.


O livro, que é lançado pelo selo Faria e Silva, do grupo editoral Alta Books, traz mais do que um diário de viagem. É uma coleção de textos que desafiam gêneros literários, combinando elementos da crônica, dos contos, da memória. Tudo pode ter sido verdade – ou não. Ao leitor, cabe mergulhar nessa prosa poética e bem-humorada que registra de forma colorida o cotidiano parisiense pelo prisma pessoal. Há também capítulos curtos, chamados de Pigalleando, que são pequenas anedotas sobre o bairro, sobre a vida na cidade.


Roteirista experiente, Bushatsky encontra na criação de imagens um dos pontos mais fortes de seu livro. A combinação entre cinema e literatura aparece não apenas nas menções a filmes ou salas, mas na composição imagética dos textos. “Quem gosta de cinema, tende a gostar de cinema francês. Já nas primeiras páginas do livro, invoco Truffaut, mas também não posso deixar de citar outra inspiração, o longa “Meia Noite em Paris”, do Woody Allen. Misturando linguagens, autores e inspirações, nasceu Pigalle”, relata o cineasta.


Pigalle é um livro incomum e único, que desvenda um bairro ícone parisiense pelo olhar de um cineasta que, ao mesmo tempo, resgata sua própria história de vida e suas experiências. É como se ele levasse o leitor ou a leitora com ele em sua jornada. Mais do que textos, uma conversa divertida, espirituosa e iluminadora. “Os pratos servidos nesse livro são muito diferentes, mas o vinho do estilo harmoniza a refeição. Bom apetite”, elogia o roteirista e escritor José Roberto Torero.

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