O consumo de conteúdo sobre finanças cresceu e transformou a forma como o brasileiro se informa, investe e participa das discussões econômicas
Por muito tempo, a economia no Brasil foi um assunto para iniciados, relegado a flashes apressados no noticiário nobre, espremido entre a política e a previsão do tempo. Em 2020, esse modelo começou a ruir, e a BM&C News emergiu como o retrato mais evidente dessa transformação. Ao completar cinco anos, o canal, que nasceu de uma aposta no YouTube, marca um ponto de virada no consumo de informação financeira no país — e a chave para entender esse fenômeno não está nos algoritmos, mas na mudança de comportamento do investidor.
O crescimento exponencial do número de investidores na Bolsa e a busca por educação financeira criaram uma demanda por conteúdo que a mídia tradicional simplesmente ignorava. Esse novo público, ávido por análises aprofundadas e não por manchetes rasas, sentia-se órfão de um canal que falasse sua língua. Foi nesse vácuo que a BM&C News se tornou pioneira, traduzindo a complexidade do mercado financeiro em tempo real, com uma linguagem direta e sem os vícios do jornalismo político.
“A BM&C nasceu da percepção de que o mercado financeiro já tinha milhões de investidores, mas ainda não tinha um canal direcionado para eles. A economia seguia tratada como um quadro dentro do telejornal, quando já era o assunto central da vida de quem decide”, afirma Luiz Méssici, CEO da BM&C News.
O que começou como um experimento audacioso se tornou uma potência multiplataforma. Hoje, a BM&C News alcança mais de 30 milhões de brasileiros e está presente nas principais operadoras de TV por assinatura, como Claro (canal 547), Vivo (canal 579) e SKY, além de plataformas de streaming e com exclusividade no ProfitPro, a principal ferramenta para investidores da Nelógica. Mais do que informar, o canal criou uma comunidade que assiste, participa e investe. Ele não apenas fala para o mercado; ele se conecta com ele.
Essa relação de pertencimento foi construída na coragem. “A BM&C não nasceu para repetir a TV tradicional. Nascemos sem concessão, sem patrocínio e sem manual. Foi no improviso, na coragem, acreditando que o público de mercado merecia um canal que o tratasse como protagonista”, pontua Paula Moraes, Sócia-Fundadora e âncora da emissora.
O sucesso da BM&C News é sintoma de um movimento maior: a informação financeira deixou de ser um nicho para se tornar parte indispensável do cotidiano. O caso do canal prova como o jornalismo de negócios pode e deve se adaptar a uma audiência mais exigente, que agora dita as regras e redesenha as fronteiras entre mídia, mercado e comportamento.
