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Analice Nicolau
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Caiado celebra redução de 71,9% no desmatamento em Goiás e diz que agronegócio brasileiro “fez uma revolução no mundo”

Governador aproveitou a participação Fórum Empresarial LIDE, no Rio de Janeiro, para citar que o Estado é o que mais reduziu o desmatamento em 2024 e defendeu o papel do agronegócio na segurança alimentar do mundo.

Analice Nicolau

23/08/2025 13h00

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Governador Ronaldo Caiado afirma que agronegócio brasileiro promove geração de renda e qualidade de vida para a população. (crédito: Romullo Carvalho)

Em um painel que reuniu algumas das maiores autoridades em sustentabilidade do país no 24º Fórum Empresarial LIDE, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (22/8), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, transformou o palco em um manifesto pelos avanços ambientais do agronegócio brasileiro. E os números que ele apresentou são, de fato, impactantes: Goiás é o estado que mais reduziu o desmatamento em 2024, registrando uma queda histórica de 71,9% nos alertas de desmatamento, de acordo com dados consolidados da rede MapBiomas.

Durante o painel “Sustentabilidade e Mudanças Climáticas”, Caiado reforçou que a preservação ambiental está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico e à geração de renda. “Sustentabilidade é meio ambiente, geração de renda e condição de alimentação para um povo”, afirmou.

O governador também defendeu a liderança do agronegócio brasileiro no cenário global. “A agricultura brasileira fez uma verdadeira revolução no mundo”, disse, ressaltando que a produção do país “nem os europeus nem os americanos conseguem acompanhar”. Ainda segundo ele, os ganhos do campo se refletem diretamente na qualidade de vida nas cidades. “Veja a renda per capita, a educação, a saúde nas cidades; veja também a dignidade das pessoas que vivem nessas regiões”, compara.

A exposição do governador buscou apresentar as diversas soluções desenvolvidas em Goiás para avançar no quesito sustentabilidade e na preservação do bioma cerrado. O Estado é o que mais reduziu o desmatamento em 2024, de acordo com dados da rede Mapbiomas, com uma queda histórica de 71,9%. Além disso, no ano de 2023, foi firmado um pacto para eliminar a supressão de vegetação irregular até o final desta década.

Em outro aspecto, houve aumento da eficiência nas ações de licenciamento ambiental, com o tempo de análise reduzido de três anos para 45 dias, além de investimentos em parques e unidades de conservação. Os ônibus do transporte coletivo, lembrou Caiado, passam por uma migração para o uso de combustíveis renováveis e eletricidade. A meta é tornar Goiânia a primeira cidade a operar regularmente uma frota 100% elétrica.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, manteve a mesma linha de raciocínio do gestor goiano ao afirmar: “O Brasil não destrói o meio ambiente: preserva 66% das florestas e produz alimento para o mundo com sustentabilidade”. E completou que Caiado é “um porto seguro” para a discussão de temas fundamentais para a sociedade, como o agronegócio.

O governador do Acre, Gladson Cameli, destacou que o estado preserva 85% da floresta, reduz o desmatamento, mas sofre pressão externa para limitar seu desenvolvimento. A ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira (2010-2016), alertou que “não existe segurança alimentar sem agricultura brasileira”.

O painel contou ainda com a participação de Bernardo Rossi, secretário do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro; Roberto Klabin, Head do LIDE Sustentabilidade; e Grazielle Parenti, vice-presidente de Sustentabilidade da Syngenta, entre outros representantes dos setores público e privado.

Em vídeo divulgado após o evento, Caiado destaca a importância do agronegócio brasileiro: “Fez uma verdadeira revolução no mundo”. Assista abaixo:

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