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Analice Nicolau
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“Meu objetivo é mudar o panorama do diabetes e das doenças crônicas no Brasil”; Bruno Helman conta sobre programa de inclusão por meio da atividade física

Correndo pelo Diabetes” tomou forma e caminha para se tornar uma Organização da Sociedade Civil

Analice Nicolau

26/03/2021 13h00

Bruno Helman

Bruno Helman

O que você faria se fosse diagnosticado com diabetes tipo 1 aos 18 anos? Essa foi a história de Bruno Helman, em 2013. Mesmo apresentando todos os sintomas, como perda de peso e irritabilidade, ninguém imaginou que esta seria a causa. Mas a doença crônica que poderia ter assustado qualquer jovem, foi uma ponte para transformar a realidade dele.

Na época, Bruno conta que chegou a ser hospitalizado. “Se passaram duas possibilidades na minha cabeça: a primeira, era que eu poderia transformar essa nova condição em algo positivo e ser o protagonista da minha história, ou, aceitar e deixar que ela comande a minha vida. Eu escolhi a primeira opção”, contou.

Bruno, contou que a paixão pela corrida começou, através do incentivo do pai. “Aceitei participar de uma maratona com meu pai como forma de agradecê-lo por tudo o que ele fez por mim. Nós treinamos e em 2016 completamos juntos a maratona do Rio de Janeiro. E foi na corrida que encontrei um vício. Hoje, já coleciono 15 delas na minha trajetória”.

A paixão pela corrida, somada ao senso comum de que corridas não poderiam ser associadas a diabéticos, foi um dos fatores que o levou a criar o “Correndo pela Diabetes”. Sendo assim, desde 2017, foram desenvolvidos diversos eventos gratuitos com profissionais da saúde para a conscientização, e claro, com corrida.

Agora, o “Correndo pelo Diabetes” tomou forma e caminha para se tornar uma Organização da Sociedade Civil (OSC) e já conta com 10 colaboradores diretos, entre atletas de alta performance, todos com diabetes, nutricionistas, psicólogos, endocrinologistas e educadores físicos.

O programa desenvolvido também é integrado ao digital e diversas pessoas têm acesso a acompanhamento individualizado de profissionais de educação em diabetes, vídeo aulas de yoga, treinamento de fortalecimento muscular, planilhas de corrida/caminhada, além de encontros virtuais de troca de informações e conhecimentos sobre temas relevantes.

“Mudar o panorama do diabetes e das doenças crônicas no Brasil, promovendo, por meio da atividade física ,a inclusão social das pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e de seus familiares e fortalecer o SUS é o meu sonho”.
O valor acessível, mantém o desenvolvimento do projeto e, ainda de acordo com Bruno, o “Correndo pelo Diabetes” criou um programa de bolsas que variam de 50% a 100%, a fim de incluir pessoas com diabetes e seus familiares atendidos exclusivamente pelo SUS.

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