O Banco do Nordeste (BNB) registrou uma queda significativa na taxa de inadimplência no primeiro semestre de 2024, encerrando o período com 2,6%. Esse resultado representa uma redução de 18,75% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a inadimplência estava em 3,2%. O índice é notavelmente inferior à média do Nordeste, que caiu de 4,44% para 4,13%, e à média nacional, que passou de 3,52% para 3,24%.
Os números mostram que o BNB conseguiu um desempenho mais favorável que a média regional e nacional, refletindo uma gestão eficaz e condições macroeconômicas mais favoráveis. Segundo Wagner Antônio de Alencar Rocha, diretor Financeiro e de Crédito do Banco, o cenário econômico positivo, com aumento na taxa de ocupação e nos investimentos, aliado à redução das taxas de juros, contribuiu para a melhora na pontualidade dos pagamentos. “A economia do país está em um momento de recuperação, o que facilita para as famílias honrar seus compromissos. Além disso, o BNB aprimorou suas operações, oferecendo financiamentos com prazos mais adequados para nossos clientes,” destacou Rocha.
Um dos programas que mais contribuiu para essa redução foi o Crediamigo, iniciativa de microcrédito urbano orientado do Banco do Nordeste. O programa conseguiu diminuir sua taxa de inadimplência de 6,2% para 4,3% entre junho de 2023 e junho de 2024. Esse desempenho ocorreu mesmo com o aumento nas operações do programa, que desembolsou R$ 5,46 bilhões apenas nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 12,3% em comparação ao mesmo período do ano passado. Mais de 1,99 milhão de clientes foram beneficiados, dos quais 68,2% são mulheres empreendedoras.
O desempenho do Banco do Nordeste é uma exceção no cenário econômico, já que a inadimplência ainda é uma preocupação em outras regiões do Brasil. O BNB segue apostando em medidas que incentivem o bom comportamento dos seus clientes e na adaptação dos produtos às necessidades reais da população nordestina.
Com esses resultados, o Banco do Nordeste reafirma seu papel de destaque no setor bancário regional e nacional, provando que estratégias bem executadas, aliadas a um cenário econômico mais positivo, podem fazer a diferença na saúde financeira de uma instituição e de seus clientes.
