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Analice Nicolau
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”Ayrton Senna morreu sem realizar três sonhos”, conta Galisteu

Além disso, a apresentadora contou em detalhes como viveu o dia da morte de Senna, em maio de 1994

Analice Nicolau

21/04/2022 8h00

Além disso, a apresentadora contou em detalhes como viveu o dia da morte de Senna, em maio de 1994

Em entrevista para o podcst Ticaracaticast, Adriane Galisteu revelou alguns fatos sobre seu ex-namorado Ayrton Senna, que faleceu em 1994.

‘Ayrton morreu sem realizar três sonhos, correr na Ferrari, conhecer a Disney e ter um filho. Eu lembro de falar com a minha meninisse toda: bora pra Disney, mas sempre tinha uma coisa de trabalho na frente”, conta Adriane.

Além disso, Galisteu contou em detalhes como viveu o dia da morte de Senna, em maio de 1994. Ela afirma ter conversado com o piloto pelo telefone antes da largada, para combinar como fariam para se encontrar depois da corrida. O encontro nunca aconteceu.

“Eu estava em Portugal e tinha acabado de falar com ele pelo telefone. Ele disse ‘estou puto’, não estava querendo correr e ainda me falou ‘é a primeira vez que não quero correr'”, contou. A Fórmula 1 já havia vivido a tragédia da morte do austríaco Roland Ratzenberger no dia anterior e uma batida forte de Rubens Barrichello,naquele mesmo GP de San Marino.

”A última coisa que me falou foi ‘quando começar a corrida, já vai tomar banho, porque vou sair daqui direto para o aeroporto’. Ele já estava de mala [em Ímola], de lá iria ao aeroporto e direto para o Algarve, em Portugal, onde eu estava”, lembra a apresentadora.

“Comecei a assistir a corrida. Quando ele bateu, achei até que ele chegaria mais cedo em casa. Fui para o banho, desliguei a televisão, porque estava muito acostumada a ver bater, até batida pior. O Ayrton mesmo tinha batido no México, uma vez, capotado e caído de ponta cabeça na brita [em 1991]. Lembro de sair do banho com um silêncio sepulcral, absoluto. Ouvi o barulho de um fax chegando, corri achando que era um contrato, alguma coisa assim, mas eram mensagens com coração. Aí é que começou a cair a ficha”, conta.

“Era um silêncio na televisão, porque em Portugal não tem o Galvão Bueno narrando? E demorou muito, ele ficou parado na pista. Pensei que estivesse desmaiado, talvez quebrado a perna, mas naquela hora nunca imaginei que tivesse morrido”, recorda a apresentadora que soube da morte do ex-namorado apenas no aeroporto, para onde foi na tentativa de ir encontrá-lo na Itália.

“Aquela corrida não era para ter acontecido”, lamenta Adriane Galisteu.

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