A Auren Energia, terceira maior geradora e líder em comercialização no mercado brasileiro, divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024 e o balanço consolidado do ano. Este é o primeiro anúncio após a fusão com a AES Brasil.

A empresa registrou um EBITDA Ajustado de R$ 3,3 bilhões em 2024, com R$ 889,8 milhões no quarto trimestre e uma conversão em caixa de 59% no período. A companhia passou a reportar os resultados considerando as operações combinadas com a AES Brasil desde 2023.
A receita líquida no último trimestre cresceu 35% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 3,5 bilhões. No acumulado de 2024, somou R$ 11,2 bilhões, o que representa um avanço de 17,7%.
No quarto trimestre de 2024, a Auren avançou na integração com a AES Brasil e economizou R$ 43,5 milhões em sinergias. A expectativa é que essa economia chegue a R$ 250 milhões por ano, com ajustes e otimizações ao longo de 2025.
Auren registrou avanços na recuperação de ativos
A empresa também acelerou a recuperação dos ativos adquiridos, colocando de volta em operação 60% dos aerogeradores que estavam parados e reduzindo falhas. A meta é alcançar 95% de disponibilidade até o fim de 2025, dois anos antes do previsto.
“O ano de 2024 foi transformacional para a história da Auren. Desde o anúncio da aquisição dos negócios da AES Brasil, construímos um plano robusto para integrar as empresas e, nos primeiros 100 dias de trabalho, superamos todas as metas estabelecidas, com captura de sinergias relevantes em diversas frentes”, afirma Fabio Zanfelice, presidente da Auren.

Zanfelice destacou que os resultados alcançados demonstram a capacidade da companhia de agir com agilidade, coordenação e eficiência para otimizar custos e aprimorar a operação. Ele também ressaltou que, entre os movimentos estratégicos de 2024, estão a criação da GUD Energia, em parceria com a Vivo, e a aquisição da Esfera Energia, iniciativas que fortalecem a presença da empresa no mercado, ampliam a oferta de produtos e melhoram a experiência dos clientes no mercado livre.
O ano de 2024 marcou o setor elétrico com desafios gerados pela instabilidade nos preços de energia, sobretudo no segundo semestre. Ainda assim, a estratégia adotada permitiu gerar ganhos de R$ 58 milhões.
Companhia inicia ano com 1,5 GW adicionais de capacidade
A empresa aprovou a construção do parque eólico Cajuína 3, no Rio Grande do Norte, apostando na qualidade do projeto, que tem um dos maiores fatores de capacidade do país, e na vantagem de já contar com infraestrutura pronta para conexão à rede elétrica.
O novo parque será uma expansão dos complexos Cajuína 1 e 2, formando um empreendimento de 796 MW. A previsão é que Cajuína 3 entre no portfólio para negócios no modelo de autoprodução.