“Dr. Daniel Codonho, especialista em cirurgia do quadril, destaca a importância de prevenção, controle de dor e mobilidade para lidar com a artrose, além de técnicas modernas que melhoram a recuperação e a durabilidade das próteses.”
Muitas pessoas associam artrose apenas ao envelhecimento, mas será que é assim mesmo? Segundo Dr. Daniel Codonho, ortopedista, traumatologista e especialista em cirurgia do quadril, o desgaste da cartilagem pode acontecer em qualquer idade. Nos mais velhos, é mesmo fruto do tempo e do uso natural da articulação. Mas em jovens, pode surgir por causa de acidentes, deformidades do quadril desde o nascimento, doenças inflamatórias, necrose óssea ou até uso prolongado de corticoides. Ou seja, não é exclusividade da terceira idade.
Dr. Daniel Codonho é especialista em cirurgia do quadril. Graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina, tem formação em Ortopedia e Traumatologia pelo HGCR/SC, pós-graduação em cirurgia do quadril pelo INTO/RJ, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril, membro internacional da AANA (Sociedade Norte Americana de Artroscopia) e membro da equipe de transplante ósseo do Hospital de Caridade/SC. Com uma carreira dedicada à ortopedia e cirurgia do quadril, o Dr. Daniel Codonho acumula anos de experiência em instituições de referência, aliando conhecimento técnico, atualização constante e cuidado humanizado. Sua atuação é marcada pelo compromisso com resultados seguros e pelo respeito à individualidade de cada paciente.
Questionado sobre a possibilidade de reverter a artrose sem cirurgia, Dr. Daniel informa que ainda não temos como “fabricar” cartilagem nova quando o desgaste é avançado. Mas isso não significa que não haja solução. “Hoje conseguimos controlar a dor, melhorar a mobilidade e retardar o avanço da doença com fisioterapia, fortalecimento muscular, controle de peso, medicação e infiltrações na articulação”, declara.
Para evitar ou retardar o desgaste natural do quadril, Dr. Codonho indica uma receita com três pilares:
1. Mexer o corpo — exercícios como musculação, pilates e hidroginástica fortalecem a musculatura que protege o quadril.
2. Cuidar do peso — menos carga sobre a articulação.
3. Alimentação saudável — dar preferência a frutas, verduras, oleaginosas e peixes ricos em ômega-3.
E ainda destaca que suplementos como colágeno ou condroitina podem ajudar em alguns casos, mas a ciência ainda debate o real benefício.
Sobre a cirurgia de prótese de quadril, o ortopedista explica que está cada vez mais moderna. “Hoje contamos com próteses de materiais muito resistentes, técnicas menos invasivas, recuperação mais rápida e até cirurgia com auxílio de robôs. Isso significa mais precisão, menor risco de complicações e uma prótese que dura mais. Muitas vezes, o paciente já caminha no dia seguinte à cirurgia”.
Perguntado sobre as terapias alternativas para recuperação de lesões no quadril, Dr. Daniel esclarece que pesquisas com células-tronco e plasma rico em plaquetas são promissoras, principalmente em estágios iniciais da artrose. “Porém, ainda não há comprovação de que regenerem totalmente a cartilagem em casos avançados. Por enquanto, funcionam mais como complemento do que como substituto da cirurgia”.
As queixas mais comuns no consultório
Dr. Daniel destaca que as demandas campeãs trazidas pelos pacientes são dor no quadril e limitação para caminhar, abaixar ou subir escadas. “Em atletas e pessoas mais ativas, vemos muitas lesões de labrum, que é uma espécie de ‘anel’ que ajuda na estabilidade da articulação. E claro, fraturas do quadril, muito comuns em idosos”.
Para o especialista, no Brasil hoje o grande desafio é o acesso: muitos pacientes demoram para conseguir diagnóstico ou cirurgia no sistema público. “No mundo, o aumento da expectativa de vida está fazendo crescer o número de casos de artrose e outras doenças degenerativas. É preciso pensar em prevenção e qualidade de vida desde cedo”, considera.
Dr. Codonho tem um foco muito grande na qualidade de vida dos seus pacientes, indo além da excelência técnica dos procedimentos que realiza. Ele defende que “não adianta só operar ou prescrever remédio. Queremos que a pessoa volte a viver bem — caminhar sem dor, praticar esportes, viajar, cuidar da família. A ortopedia não é só sobre ossos e articulações, mas sobre devolver liberdade e autonomia ao paciente”.
