Você provavelmente deve se lembrar de Ana Hikari em ‘Malhação: Viva a Diferença’. Agora, a atriz também participa do seriado As Five, do Globoplay. Sendo a primeira atriz asiática a ganhar papéis de destaque na Rede Globo, a jovem comentou em entrevista sobre a falta de representatividade e os estereótipos atribuídos às pessoas amarelas.
Ana foi convidada pela escritora, apresentadora e mestra em Relações Étnico-Raciais, Luana Génot, para discutir sobre questões de cor e raça no Sexta Black. “Já pensou em quantas vezes vimos um personagem amarelo na televisão, com a história aprofundada? Quase nunca. Quando falamos deles, quase imediatamente pensamos naqueles estereotipados: o inteligente, o lutador de artes marciais, o tímido”, explicou Luana.

Ana foi convidada pela escritora, apresentadora e mestra em Relações Étnico-Raciais, Luana Génot, para discutir sobre questões de cor e raça no Sexta Black.
De acordo com a apresentadora, em geral, os amarelos são usados apenas como escudo para eliminar a evidência de comportamentos racistas nos espaços. Essa inclusão simbólica consiste em fazer concessões superficiais a grupos minoritários. Sobre o assunto, a atriz afirmou que isso realmente precisa ser discutido, pois é necessário que as pessoas entendam que existe uma pluralidade de identidades raciais no país.

De acordo com a apresentadora, em geral, os amarelos são usados apenas como escudo para eliminar a evidência de comportamentos racistas nos espaços
“Eu acho que a gente não precisa que pessoas morram pra gente entender que a discriminação existe. No Brasil, a gente precisa discutir sobre isso, porque discutir discriminação racial em relação a pessoas amarelas é também discutir uma hegemonia branca que mata pessoas negras todos os dias”, afirma Ana.
A atriz comentou também a importância da representatividade asiática para autoestima de milhares de crianças e jovens, além de ter citado o movimento norte-americano ‘Stop Asian Hate’, que conscientiza as pessoas sobre o racismo e violência asiática.

A atriz comentou também a importância da representatividade asiática para autoestima de milhares de crianças e jovens, além de ter citado o movimento norte-americano ‘Stop Asian Hate’, que conscientiza as pessoas sobre o racismo e violência asiática
O programa foi ao ar na GNT e está disponível do canal do YouTube da emissora.