Suzane von Richthofen voltou a ficar em evidência após uma disputa entre seu atual marido e a sua ex-mulher pela guarda das filhas. Com a repercussão do caso, o advogado Vitor Lanna emitiu sua opinião avaliando juridicamente o caso.

Primeiro, vamos entender o caso:
A médica Silvia Constantino Franco, de 44 anos, ex-mulher do atual marido de Suzane Von Richthofen, Felipe Zecchini Nunes, de 40 anos, deu início a uma batalha judicial pela guarda das três filhas, que estão aos cuidados do pai. Ela afirma que deixou as filhas permanecerem com o pai por ter ficado fragilizada com a separação, mas agora, diante do novo relacionamento do ex, decidiu brigar pela retomada da guarda das meninas na Justiça por temer a convivência das crianças com Suzane.Palavra de Vitor Lanna
“É uma situação bastante delicada, porque a gente tem, de um lado, a Suzane, que foi condenada por um crime de hediondo contra os próprios pais por dinheiro, mas que cumpriu a pena. Mas, olhando sob o ponto de vista do Direito de Família, eu entendo o seguinte: qualquer pessoa, ainda que adulta, sentiria um certo desconforto em estar ao lado da Suzane. O vizinho, o porteiro do prédio, alguém que divide a sala de aula com ela, por exemplo. Ou seja, essa situação, esse estigma social, ela vai carregar para sempre, como vários outros carregaram, vide Guilherme de Pádua, esses crimes mais marcantes, o Bruno, o goleiro”, explica Vitor Lanna, advogado especialista em resolver problemas familiares.

Sobre o pedido feito pela mãe das garotas, o advogado é taxativo: “Se essa mãe dessas crianças fosse minha cliente, eu ingressaria em juízo, sim, para impedir a convivência dessa criança com a Suzane, atual do pai. Eu não supriria a convivência das crianças com o pai, porque contra ele eu não tenho nenhum indicativo de risco. Então, deveria se criar um sistema de convivência assistente, onde se preservaria o contato das crianças com a Suzane, em razão do risco que ela proporciona a essas crianças. Se ela matou os próprios pais, ela pode muito bem ser capaz de fazer algo similar às filhas de outra pessoa”, afirma.
Vitor Lanna relata ainda que não gostaria que os próprios filhos convivessem com alguém como Suzane, já que, para ele há um risco ao desenvolvimento sadio das crianças de alguma forma há um risco.
“No meu olhar, eu defenderia a preservação máxima possível de contato dessas crianças com uma pessoa como a Suzane von Richthofen, que revela traços sérios, graves e importantes de psicopatia. Então, enfim, situação delicada, interessante, mas o meu ponto de vista seria esse”, pontua o advogado.