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Analice Nicolau
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1º transplante de tornozelo do Brasil é realizado no Hospital da Rede Mater Dei em Belo Horizonte

Médicos utilizaram tecnologias avançadas para a realização da cirurgia que devolve a integridade física e funcional

Analice Nicolau

11/07/2024 15h30

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O Hospital Mater Dei Contorno, em Belo Horizonte, realizou o primeiro transplante de tornozelo do Brasil. Médicos utilizaram tecnologias avançadas para a realização da cirurgia que devolve a integridade física e funcional.


O paciente foi um jovem de 17 anos que possuía uma necrose avascular do tálus após um quadro de leucemia. Por meio do uso de tecnologias avançadas da Rede na análise dos estudos tomográficos pré-operatórios, os médicos puderam contar com guias de corte precisos, produzidos por uma impressora 3D, permitindo que a equipe tivesse a precisão necessária para o sucesso do transplante. Embora pouco comum globalmente devido a necessidade de uma grande precisão cirúrgica, o transplante de tornozelo tem como objetivo restaurar a mobilidade comprometida.


“Realizamos o diagnóstico do Vitor em 2020, porém, devido à sua idade na época, não podíamos realizar o transplante, pois isso poderia interferir no crescimento da região do tornozelo”, explica o médico ortopedista Rodrigo Simões da Rede Mater Dei de Saúde, ortopedista especializado em pé e tornozelo, líder da equipe responsável pelo procedimento. “Na época, optamos por uma cirurgia para colocar um espaçador, como se fosse uma prótese de cimento ortopédico, para ficar no lugar de um dos ossos, enquanto aguardávamos seu crescimento e a encontrarmos um doador compatível”, complementa.


O pai do paciente Vitor, Adriano Valentim, falou sobre o procedimento do filho. “Após o tratamento da leucemia ele teve o desgaste no tornozelo e já fomos procurar a própria ortopedia do hospital para realizar os exames e ver o que poderia ser. Desde então, a equipe da Rede Mater Dei e do Dr. Rodrigo Simões nos acompanhou e sempre nos atenderam da melhor forma possível”.


Vitor está em remissão do câncer há mais de 5 anos, mas os tratamentos geram sequelas. O jovem comentou que para o seu caso havia três opções de cirurgias que poderiam ser realizadas, entre elas escolheu o transplante, pela chance de ter a mobilidade completa da região. Com o transplante de substituição do osso, ele poderá ter uma vida normal.


O procedimento, liderado pelo Dr. Rodrigo Simões, contou com a colaboração de outros especialistas, Sérgio Monteiro e Roberto Zambelli, além de toda a equipe de enfermagem do hospital.

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