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Pódio duplo empolga Mercedes

Toto Wolff, CEO e diretor de equipe, também reconhece que a Mercedes deu um passo à frente no fim de semana

João Luiz da Fonseca

16/06/2025 14h24

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A quarta vitória de George Russell na F1, com Kimi Antonelli conquistando também seu primeiro pódio no GP do Canadá, deixou a Mercedes empolgada. O feito marcou ainda a 130ª vitória da equipe em Grandes Prêmios.

O britânico, que largou pela sexta vez da pole position, triunfou sob condições de safety car no Circuito Gilles Villeneuve, devido ao acidente envolvendo a dupla da McLaren faltando três voltas para o fim da corrida.  Oscar Piastri colidiu com Lando Norris, que acertou o muro e abandonou. O atual líder do campeonato  ainda conseguiu se recuperar e defender o quarto lugar, conquistando mais 12 pontos e se mantendo no topo da tabela com 198 tentos, 22 a mais do companheiro de equipe, segundo colocado..

É claro que a batida deu a George uma vantagem e contribuiu ainda para aliviar a pressão crescente que Max Verstappen exercia sobre ele, na ânsia de manter a soberania no circuito canadense, onde venceu nos últimos três anos.

Mas um terceiro fator foi primordial para que a Mercedes fosse perfeita no fim de semana. Os pilotos usaram uma estratégia de duas paradas, optando pela seguinte ordem de compostos: Médio-Duro-Duro, por considerar, segundo ele, as condições de “asfalto muito suave e curvas de baixa velocidade no circuito, que evitaram que os pneus sofressem grande estresse”.

“Isso mostrou que um carro, configurado para ser bom nos freios e na tração poderia se destacar, e a Mercedes fez exatamente isso”, completou Russell, apostando “na força do W16 nas condições mais frias”.

O novato Kimi Antonelli, que carregou o grande estigma de substituir a lenda supercampeã Lewis Hamilton na Mercedes, também não poderia estar mais satisfeito.

“Foi uma corrida muito intensa e estressante. Fiquei muito feliz por conquistar meu primeiro pódio na F1. A largada foi fundamental para isso. Consegui ganhar uma posição de pista sobre Piastri e isso permitiu manter nosso ritmo. Em alguns momentos, consegui alcançar Verstappen e colocá-lo sob pressão. No trecho final, acho que forcei demais, o que dificultou a corrida. Mas consegui me defender das McLarens e terminar em terceiro”, disse o jovem piloto, que largou em quarto no grid e, com o pódio no Canadá, subiu para o sétimo lugar no Mundial de Pilotos, somando 63 pontos e ficando logo atrás de seu antecessor e ídolo, Lewis Hamilton, que aparece em sexto, com 79.

“É um momento especial para mim, e estou ansioso para dar continuidade a isso nas próximas corridas”, ressaltou Antonelli, que é também o destaque entre os seis estreantes no grid da F1 este ano.

Toto Wolff, CEO e diretor de equipe, também reconhece que a Mercedes deu um passo à frente no fim de semana, subindo para o segundo lugar no Campeonato de Construtores,  com 199 pontos, contra 374 da McLaren.

“Conseguimos cuidar bem dos pneus e combinar com um bom ritmo. Sabemos que ainda temos muito a fazer para que este seja um nível de desempenho consistente em todas as corridas. É nisso que estamos focados e ainda mais ansiosos pelas próximas corridas, para ver se vamos conseguir manter o nível“, observou.

Para Toto, a performance em Montreal foi importante “porque não foi uma vitória de sorte ou uma vitória estratégica; foi devido ao bom gerenciamento dos pneus”.

E essa poderia ser sua própria lição do fim de semana. Embora a McLaren continue cotada como a equipe a ser batida, Montreal mostrou que alguns circuitos podem ser favoráveis o suficiente a seus adversários, para que a execução perfeita na pista possa levar a resultados surpreendentes. E tornar a temporada cada vez mais imprevisível e emocionante.

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