Por João Luiz da Fonseca*
Com a temporada de 2025 da Fórmula 1 entrando na reta final, as atenções e apostas já se voltam para quem vai sair, quem vai ficar, quem vai entrar e quem vai ser transferido na composição do grid de 2026.
Ainda que mais da metade dos pilotos tenha contrato firmado para 2026 ou além, os boatos pipocam a cada dia e estão longe de acabar. Confira a situação de cada equipe:
Red Bull e Racing Bulls
Na Red Bull, Max Verstappen tem contrato até 2028 e confirmou antes do GP da Hungria que continuará como piloto da equipe no ano que vem.
O ponto de interrogação fica então por conta de Yuki Tsunoda, cujo contrato termina no final do ano. Considerando que a equipe passará a utilizar motores Ford, e os vínculos do piloto com a Honda, isso sugere que ele possa seguir a marca japonesa na Aston Martin em 2026, provavelmente como piloto reserva.
A aposta é de que um dos pilotos da dupla Racing Bulls seja promovido, e no caso Isack Hadjar mostrou seu potencial em diversas ocasiões, ao passo que Liam Lawson não teve boa experiência em seu curto período como titular da RB. Ambos os pilotos da equipe “B” tem contrato somente até o final da temporada.
Na hipótese de que Hadjar seja promovido, o altamente cotado Arvid Lindblad, atualmente na F2 , tem a Racing Bulls como primeiro destino lógico.
Vale lembrar que o adolescente conseguiu uma isenção da superlicença da FIA para poder pilotar carros de Fórmula 1 antes mesmo de completar 18 anos.
Mercedes
Toto Wolff garantiu que George Russell “definitivamente ficará” na Mercedes, e então a afirmativa deve refletir na extensão do contrato do piloto, que ainda aguarda a renovação.
Já Andrea Kimi Antonelli, contratado para a atual temporada, vem enfrentando altos e baixos, mas ainda assim tudo indica o estabelecimento de um acordo geral de longo prazo com a equipe.
McLaren
Lando Norris tem contrato com a McLaren até pelo menos 2026 e Oscar Piastri renovou este ano, assinando um acordo plurianual.
Os astros levaram a equipe papaya ao bicampeonato de Construtores, comemorado ao fim do GP de Singapura.
Norris foi campeão mundial em 2024 e ambos estão na briga acirrada pelo título deste ano.
Embora com a atual situação da McLaren pareça improvável que qualquer um deles vá embora tão cedo, o único perigo é mesmo a guerra interna entre ambos, que pode estremecer o relacionamento da dupla.
Ferrari
Olhando para 2026, a Ferrari contará novamente com Hamilton e Leclerc, mas a narrativa é dominada pela dúvida se o britânico, que fará 41 anos, conseguirá superar as dificuldades de uma temporada de estreia ruim e encaixar a pilotagem com as novas regras que vão entrar em vigor no ano que vem.
Charles Leclerc (contratado pelo menos até 2026), por sua vez, tem expressado publicamente e via rádio seu descontentamento com o desempenho e as estratégias da equipe, e uma possível saída do piloto em 2027 não é descartada.
Alpine
Pierre Gasly tem contrato com a Alpine até 2028, mas seu companheiro Franco Colapinto ainda não conseguiu pontuar e convencer a direção da equipe desde sua transferência da Williams, sendo sua permanência ainda uma incógnita.
Williams
Na Williams, Alex Albon e Carlos Sainz têm contrato até 2026 e querem trabalhar juntos para progredir, compartilhando o mesmo objetivo da equipe.
Audi
Sai a Sauber e entra a Audi. Os alemães iniciarão sua jornada na F1 em 2026, já contando com o veterano Nico Hülkenberg e a estrela em ascensão Gabriel Bortoleto, com ambos entusiasmados em estarem “sob nova direção”.
Aston Martin
Na Aston Martin, Fernando Alonso tem contrato até 2026 e Lance Stroll… sem comentários. Ambos depositam suas esperanças na entrada da Honda e em Adrian Newey. Se o novo pacote não funcionar, o espanhol deve se aposentar, deixando o filho do dono no limbo.
Haas
A Haas-Ferrari está satisfeita com Oliver Bearman e Esteban Ocon e seus contratos ainda são válidos até 2026.
Cadillac
Valtteri Bottas e Sergio Pérez estarão de volta ao grid da F1 de 2026 com a nova equipe Cadillac, que já escolheu também seus pilotos de teste e que ainda busca um piloto reserva, recaindo as expectativas dos brasileiros sobre a escolha de Felipe Drugovich, que deixa o cargo na Aston Martin para migrar para a Fórmula E com a equipe americana.