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Brasil

Região Sudeste concentra projetos de pesquisa em nanotecnologia

Arquivo Geral

14/11/2006 0h00

O filho do ex-governador do Pará Almir Gabriel, try drugs Marcelo França Gabriel, é acusado de ser o principal articulador da quadrilha que fraudava a Previdência no estado. Ele foi preso hoje durante a Operação Rêmora, da Polícia Federal, que prendeu outras nove pessoas acusadas de envolvimento.

Segundo a PF, o grupo participava de licitações fraudadas com preços superfaturados por meio de empresas de serviços e de segurança em nome de "laranjas". A dívida causada pelo grupo, que atuava havia mais de um ano na região, chega a R$ 9 milhões.

Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e, ao todo, são investigadas seis empresas do grupo. O filho do ex-governador e os outros nove presos devem ficar detidos por cinco dias. Dentro de um mês, quando o inquérito será concluído pela PF, o processo será encaminhado à Justiça. Almir Gabriel (PSDB) governou o Pará de 1995 a 2002 e perdeu a eleição deste ano para Ana Júlia Carepa (PT).

 

Uma área de pesquisa multidisciplinar tem ajudado os cientistas brasileiros a desenvolver produtos inovadores para a agricultura, visit web indústria e até mesmo para a saúde.

A Medicina está entre um dos principais focos de estudo em nanotecnologia. Reduzindo o tamanho e aumentando a resistência dos materiais, prescription os cientistas começam a desenvolver medicamentos mais eficazes e baratos para ajudar no tratamento de doenças.

É o caso de um novo gel produzido para ajudar na eliminação das células cancerígenas da pele. O produto, buy more about que ainda está em processo de patenteamento, foi desenvolvido pela professora do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília (UnB), Zulmira Lacava.

Segundo ela, o gel é nanoestruturado e facilita a absorção do fármaco que vai tratar a célula cancerígena. Só este tipo de célula vai absorver o gel. A partir daí, a droga acaba sendo absorvida pela célula tumoral.

"Quando dentro dessa célula, é transformada em uma outra droga, sensível à luz. O processo leva em torno de quatro horas. Então, quando se expõe essa célula à luz forma-se um terceiro tipo de droga que destrói a tumoral”, explica a pesquisadora da UnB.

Outro exemplo de estudo envolve os nanofarmácos e está sendo desenvolvido por cientistas em Ribeirão Preto. O projeto direciona alguns medicamentos para alvos específicos dentro do corpo humano e, com isso, torna-se possível aumentar a eficiência dos remédios.

“Além disso, utilizamos esse sistema como forma de controlar a liberação do medicamento no organismo. No caso de vacinas, isso evitaria que o individuo tivesse a necessidade de tomar doses de reforço”, conta uma das pesquisadoras do projeto, Karla de Melo, da empresa Nanocore Biotecnologia.

As pesquisas da UnB e da Nanocore são exemplos de projetos que recebem apoio financeiro do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). De acordo com o vice-coordenador de nanotecnologia do ministério, Márcio Augusto dos Anjos, estudos com cosméticos e informática também vêm estão em andamento para ajudar na competitividade da indústria nacional.

“Os produtos estão aparecendo lentamente no mercado e a venda de nano produtos ainda está em fase bastante inicial”, afirma o vice-coordenador, que reconhece a necessidade de aumentar os investimentos.

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O ministro da Fazenda, unhealthy Guido Mantega, informou hoje que, entre as medidas tributárias estudadas pela equipe econômica, está a renovação, com alterações da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que perde a validade no final deste ano.

Mantega disse que o governo estuda duas possibilidades sobre a CPMF. A primeira é a redução da alíquota atual, de 0,38%, em todas as movimentações financeiras, gradualmente, ao longo dos próximos anos. A segunda possibilidade é reduzir a alíquota para apenas alguns setores financeiros considerados importantes para impulsionar a economia, como o crédito.

O ministro descartou a extinção da CPMF: "Temos hoje uma arreacadação de R$ 32 bilhões por conta da CPMF. Não dá para abrir mão". De acordo com o ministro, qualquer solução que se imagine terá quer algo gradual, ao longo do tempo, de modo a não desequilibrar as contas públicas.

Mantega enfatizou que a decisão sobre a CPMF só será tomada depois que o governo fizer o cruzamento com a desoneração  de outros tributos, que também está em estudo. "O que pretendemos fazer é eliminar os tributos que tenham maior impacto no crescimento".

O ministro não comentou qual a decisão a respeito da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que também tem vencimento este ano. Aprovada em 2000 no Congresso Nacional, a DRU permite investir até 20% da arrecadação em áreas diferentes das determinadas pela Constituição, como educação, saúde e seguridade social.

Mantega e seu colega Paulo Bernardo, do Planejamento, apresentaram hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma série de medidas que têm como objetivo alavancar a economia de modo que haja um crescimento econômico de pelo menos 5% ao ano. Segundo Mantega, são medidas na área de infra-estrutura, desoneração, reforma tributária e reforma fiscal.

Na entrevista que deu ao deixar o Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda não quis antecipar quais as fórmulas que estão sendo apresentadas ao presidente, alegando que os estudos ainda estão incipientes.

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Transformar grandes materiais em estruturas pequenas e mais resistentes, price que medem uma bilionésima parte do metro e são capazes de entrar nas células, cheapest formar chips superpotentes e até filtrar líquidos altamente poluentes.

Esses são alguns dos desafios de uma das áreas mais promissoras da ciência mundial: a nanotecnologia. No Brasil, parte desse esforço científico vem sendo feito com dinheiro público. Pelos cálculos do Ministério da Ciência e Tecnologia, nos últimos cinco anos, foram investidos R$ 140 milhões em estudos sobre nanotecnologia.

Em 2005 e 2006, os investimentos somam cerca de R$ 74 milhões. O mesmo valor deve ser aplicado nos próximos dois anos. O vice-coordenador de nanotecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Márcio Augusto dos Anjos, considera o montante um avanço, mas ressalta que é preciso ampliar ainda mais os repasses.

Segundo ele, apenas este ano, os Estados Unidos desembolsaram cerca de US$ 1 bilhão em pesquisas voltadas para nanotecnologia. A diferença foi um dos temas discutidos na semana passada, durante um seminário (Nanotec Expo 2006) que reuniu, em São Paulo, representantes de empresas e centros de estudo.

“É fundamental para o Brasil começar a pesquisar quais seriam seus nichos de mercado nessa área”, avalia o vice-coordenador de nanotecnologia do MCT. “Mas, para se chegar nisso, antes é preciso investir na pesquisa básica, aplicada e nas parcerias entre universidade e empresas, com objetivo de gerar produtos que possam permitir ao país aumentar a sua competitividade no mercado internacional.”

Os investimentos públicos mais expressivos em nanotecnologia no país começaram em 2001. Dois anos depois, foi criado um grupo de trabalho para elaborar um programa específico. A proposta de orçamento era de R$ 200 milhões por ano, mas não foi aprovada no Congresso Nacional.

Ainda assim, em 2004, o governo criou o Programa Nacional de Nanotecnologia, que coordena os investimentos no setor. Atualmente, quatro editais de financiamento público para a área estão com inscrições abertas.

Um deles, destina R$ 1,8 milhão para pesquisas em nano feitas por jovens cientistas (doutores há menos de cinco anos). Em outro edital, estão disponíveis R$ 3,9 milhões para projetos que envolvam melhorias na infra-estrutura de laboratórios de estudo em nano.

De acordo com levantamento do Ministério da Ciência e Tecnologia, entre 2002 e 2005 as redes de pesquisa sobre nanotecnologia envolveram 300 pesquisadores, 77 instituições de ensino e pesquisa, 13 empresas. Elas resultaram em mais de mil artigos científicos e 90 patentes.

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Nos últimos cinco anos, remedy o governo federal investiu cerca de R$ 140 milhões em estudos sobre nanotecnologia, ed área de pesquisa que busca transformar grandes estruturas em materiais menores e mais resistentes, diagnosis que chegam a medir a bilionésima parte do metro.

Boa parte dos recursos públicos para este setor foram aplicados em projetos desenvolvidos por universidades da região Sudeste. Dos 76 projetos apoiados e financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2004, 45 deles estão em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

A região recebeu R$ 19,1 milhões dos R$ 38 milhões repassados há dois anos para esse conjunto de pesquisas em nanotecnologia. O dado confirma uma tendência nacional de concentração da produção científica. Em 2004, as regiões Sul e Nordeste tiveram 15 e 12 projetos de nanotecnologia financiados. Já as regiões Norte e Centro-Oeste somaram quatro projetos.

Em termos setoriais, o governo federal aplicou os recursos em quatro áreas consideras prioritárias: nos laboratórios de nanotecnologia, de redes e nas pesquisas básicas e aplicadas. Também foram abertos editais para financiamentos de estudos em empresas incubadas nos centros de desenvolvimento tecnológico. No edital de 2005, 11 empresas incubadas, oito delas do Sudeste e Sul, receberam R$ 997,5 mil para os estudos.

As pesquisas envolvem desde vacina para carrapatos, passando por cerâmicas de alta tecnologia, clareador dental e biochips para detecção precoce de câncer de pele. De acordo com o coordenador-geral de nanotecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, Alfredo Mendes, todos os projetos financiados a partir de 2004 estão praticamente concluídos e alguns já começaram a ser comercializados.

No caso do projeto Bihpor, desenvolvido pelo professor da Universidade de Campinas (Unicamp), Fernando Galembeck. “Trata-se de uma tinta com pigmento branco à base de fosfato de alumínio. Ela é mais barata, translúcida e tem melhores qualidades óticas”, avalia Mendes.

O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Douglas Galvão, explica que a nanotecnologia é a possibilidade de “manipular e controlar processos” em escala molecular. As aplicações dessa tecnologia abrangem processos médicos mais rápidos e precisos, químicos,mecânicos de precisão, além de outras aplicações industriais que proporcionariam vantagens.

De acordo o pesquisador da Unicamp, a evolução industrial que a nanotecnologia causará deve ser tão importante para economia mundial quanto é o advento da microeletrônica. "Se as previsões otimistas se confirmarem, estaria falando em novas aplicações industriais da ordem de trilhões de dólares. Então, teria um impacto a longo prazo semelhante ao que teve a microeletrônica.”

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