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Viva

Os melhores do ano na opinião dos artistas

Arquivo Geral

17/12/2014 8h30

Brasília inspirou e respirou cultura em 2014. Teatro, musicais, exposições, danças, shows nacionais e internacionais passaram pela capital federal. Fez a alegria dos brasilienses e turistas, que passaram por aqui graças aos jogos da Copa do Mundo.

Não se sabe qual foi o melhor evento do ano, já que gosto é pessoal. No entanto, o Viva preparou uma retrospectiva na qual entrevistou personalidades da cidade para falar sobre seus preferidos. Deixaram aqui sua opinião: Ellen Oléria, na música; Nicolas Behr, na literatura; Vladimir Carvalho, no cinema; Wagner Barja, na exposição; e Hugo Rodas, no teatro. Cada um dentro da sua arte.

Wagner Barja, curador do Museu Nacional em Brasília, fez sua parte: “Vou ser bairrista. Minha exposição preferida foi Entre Copas. Fizemos um show de placa. Mais de 370 obras de grandes artistas passaram pelo Museu Nacional da República em junho”, comentou.

“Nomes como Athos Bulcão, Arthur Luiz, Augusto de Campos, dentre outros, foram exibidos em coleções sobre a arte que é o futebol, desde 1950”.

Em cartaz

E citou uma exposição que ainda pode ser visitada na cidade. “No âmbito nacional, sem dúvidas, a melhor é Kandinsky: Tudo Começa Num Ponto, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil”.


Nicolas Behr, poeta 

“Na literatura, o melhor do ano foi a 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, sem dúvidas.

 O evento parou Brasília com grandes livros, escritores e shows. Tudo isso de graça. Compareci e acho fundamental fazer esse intercâmbio literário na capital”.

A Bienal ocupou a Esplanada dos Ministérios em abril, onde mais de cem mil pessoas passaram pelo evento das letras.


Hugo Rodas, diretor de teatro

“O espetáculo De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica, da diretora e coreógrafa Luciana Lara, foi sem dúvidas a melhor coisa que vi este ano. É brilhante porque assume uma linguagem totalmente contemporânea, que confunde a plateia. Você não sabe se está dentro da peça ou se é espectador por conta da interação. As pessoas entram de máscaras e, de alguma maneira, perdem sua identidade ali. É uma peça que cria um jogo de personagens, onde o público é protagonista e se perde no meio de lixos espalhados”.

A peça itinerante ficou em cartaz nos últimos dois meses do ano em regiões administrativas do Distrito Federal e do Plano Piloto.

 

Vladimir Carvalho, diretor de cinema

“O 47ª Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi o melhor evento da sétima arte do ano. Digo isso pelo esforço em renovar, de se sobrepor à própria história. O filme do Adirley Queirós, Branco Sai, Preto Fica também foi um dos destaques. Bela obra que mereceu ganhar o festival”. O evento aconteceu em setembro no Cine Brasília.

 

Ellen Oléria, cantora

“O show que mais me marcou em Brasília este ano foi o que fiz com Paula Lima e Sandra de Sá – O Baile da Nega”. Nós cantamos separadas, depois em dupla. Ao final, nós três sambamos até de manhã com a moçada animada da minha cidade querida. A Paula Lima olhou a gente pulando e hesitou porque estava com um salto super alto. Mas acabou caindo na folia também. Foi um grande show. Esperamos botar Brasília para quebrar em 2015”. O Baile da Nega aconteceu no dia 16 de agosto no Clube Ascade.

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