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Brasília

Carro é incendiado dentro de prédio residencial no Guará II

Arquivo Geral

09/12/2014 6h40

Um carro foi queimado dentro de uma prédio residencial na QE 38 do Guará II. A motivação para o suposto ataque ainda é um mistério. Esta é a segunda vez, em menos de dois meses, que um veículo é incendiado no Bloco C. Na primeira vez, o automóvel de um morador foi alvo de ação similar. Na ocasião, a síndica conseguiu controlar o fogo a tempo. Nó último domingo, foi a vez da namorada da vítima  ter o automóvel, que também estava estacionado no local, completamente destruído.

De acordo com a proprietária do carro queimado, um Ford Ka, o namorado, que mora no prédio, foi síndico e possui algumas desavenças com os moradores. Ela não conseguiu ver quem foi o autor das chamas, mas acredita ser algum vizinho. “Eu não sei como entraram no prédio, pois tem portão eletrônico. Eu estava dormindo. Quando acordei o fogo já tinha sido apagado”, relata a moça, 30 anos, que não quis se identificar.

A síndica do prédio, Denise Silva, 40, diz que  por volta das 3h30 sentiu um cheiro de queimado. “Pensei que era na minha casa, procurei e nada. A fumaça era muito forte”.

A mulher decidiu ir até a garagem para ver o que estava acontecendo. Ali, contou com a ajuda de dois moradores para tentar controlar as chamas.  “Nós pegamos a mangueira de incêndio no primeiro andar e conseguimos apagar  o fogo. Ficou um cheiro insuportável no prédio”, conta.

Suspeito não identificado em imagens
 
A síndica Denise Silva  relata que o circuito interno de câmeras  gravou a ação criminosa, mas, segundo ela, os registros não foram suficientes para identificar o autor. “Eu vi um homem abrindo o portão eletrônico, com o controle. Ele estava com casaco branco, boné cinza e calça jeans”, afirmou.
 
Uma moradora, que preferiu não se identificar, revelou que está contando as horas para se mudar do prédio. Segundo ela, o namorado da vítima é um sujeito “perigoso” e já teria se envolvido em problemas dentro e fora do prédio.
“Ele responde por tentativa de homicídio porque atropelou um vizinho”, afirma outro morador. “Todo mundo está com medo”, completa um vizinho.
 
Investigação
 
A reportagem tentou  contato com a vítima e o namorado, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. A perícia vai comprovar se foi usada alguma substância para provocar o fogo. O caso é investigado pela 4ª DP (Guará).

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