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Sem Firula

Temor

Arquivo Geral

31/08/2016 7h15

Torcedores do Internacional estão muito, mas muito preocupados mesmo com o desempenho de seu time na Série A do Brasileiro. Além dos 14 jogos sem vencer (apenas quatro empates), que levaram o Colorado à 17ª colocação e ao Z-4, temem os torcedores que o acerto de seu time com uma emissora concorrente da rede de televisão que praticamente monopoliza o futebol brasileiro possa “atrapalhar” na hora de uma decisão polêmica da arbitragem. O raciocínio é simples: a CBF tem contrato com a mesma rede e é responsável pelos árbitros, logo… Na dúvida, por que ajudar um “inimigo”? É a famosa história do “eu não acredito em bruxas, mas que elas existem…”

Dificuldade

Esta noite teremos um dos maiores clássicos do futebol brasileiro realizado no acanhado estádio do América, em Edson Passos. A capacidade é de cerca de 10 mil torcedores e, como previsto pelo regulamento, os visitantes terão direito a 10% dos ingressos – só que os torcedores do Corinthians dizem que não conseguem encontrar os tais bilhetes. Há corintianos, inclusive, que estão comprando ingressos para setores reservados aos tricolores, pensando em dar um jeito de “pular” para a área do seu time quando a partida estiver rolando. Alegarão que não têm segurança ou tranquilidade para torcer e não foram “avisados” que estariam no lugar errado. É bom lembrar que, na volta, o mesmo se dará com o pessoal do Fluminense que queira se aventurar a ir ao Itaquerão.

Arrogância

O nadadorzinho norte-americano que provocou a maior confusão durante os Jogos Rio 2016 e fez falsa comunicação de crime continua arrogante e presunçoso. Questionado sobre a possibilidade de ter de retornar à Cidade Maravilhosa para responder ao inquérito que, espera-se, continue e seja tratado com toda a seriedade pela Justiça brasileira, simplesmente disse que não volta mais ao Rio de Janeiro. Quando disseram que ele pode, inclusive, perder a medalha conquistada, foi mais petulante ainda, dizendo que arcaria com as responsabilidades e não se importar com o fato. O Comitê Olímpico Internacional, tão cioso de seus valores morais e esportivos, bem que poderia dar um belo exemplo punindo logo este playboyzinho.

Duas frentes

Vice-líder do Campeonato Brasileiro, o Flamengo decidiu, agora, dar valor à Copa Sul-Americana. Na avaliação dos dirigentes e da comissão técnica, o bom momento do time (e a quantidade de peças de reposição) deve ser aproveitado. Por isso, esta noite, contra o Figueirense, na partida de volta (perdeu em Florianópolis por 4 a 2), o rubro-negro vai entrar em campo com o time titular e fazer o possível para classificar-se. Já há, inclusive, quem estude solicitar à CBF realizar jogos no Rio de Janeiro (deve-se buscar o estádio do América, que está com o Fluminense; ou da Portuguesa, administrado pelo Botafogo) para diminuir o desgaste com viagens caso a equipe consiga seguir em frente na competição continental.

Novidade

Quando o futebol brasileiro era o futebol brasileiro, qualquer time ou seleção montada por aqui ia ao Equador ou à Bolívia e goleava. Não se falava na questão da altitude. Claro que, para a Copa do Mundo do México, em 1970, também na altitude, foi feito todo um planejamento para que nossos jogadores não sentissem os efeitos do ar rarefeito. Em todas as partidas a seleção de Zagallo “voava” em campo. Na final contra a Itália, além de tudo já citado, contou-se com o elevado desgaste do time rival, que passara por uma prorrogação cruel contra a Alemanha. De lá para cá, porém, tudo mudou. Jogar a 2.800m (como amanhã, em Quito), ou acima dos 3.500m (na Bolívia), passou a ser um desespero para os brasileiros.

Vários métodos para evitar os efeitos foram citados e adotados. Mascar folha de coca, chegar no dia da partida, chegar uma semana antes… Para a partida contra a seleção do Equador, que ocupa do segundo lugar nas eliminatórias sul-americanas para a Copa da Rússia, em 2018 (o Brasil está em sexto e, neste momento, fora do Mundial), tudo mudou: a seleção chegou a Quito na segunda-feira, ou seja, três dias antes do jogo. E, de acordo com a comissão técnica, isso foi feito para que os jogadores “não sintam” os efeitos da altitude. Se vai dar certo, ou não, só saberemos amanhã.

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