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Sem Firula

Foi pouco

Arquivo Geral

19/07/2017 11h48

Seis jogos sem poder usar São Januário e uma multa de R$ 75 mil. Convenhamos que foi muito leve a punição dada ao Vasco pelos tumultos ocorridos em seu estádio no dia do clássico contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro (o colunista faz questão de recordar que, após o jogo, nos arredores da Colina Histórica, um torcedor foi morto com um tiro no peito).

Na punição, que já está sendo contestada pelo Vasco, cujo presidente voltou a acusar a Polícia Militar por não ter trabalhado corretamente, a equipe terá de atuar em cidades distantes a pelo menos 100 quilômetros de sua sede – o que inclui Macaé, Nova Friburgo e Volta Redonda, por exemplo.

Como há um item no regulamento do Brasileiro que proíbe a “venda” de mandos de campo, estariam, em tese, proibidos jogos do Vasco em Cariacica (Espírito Santo) e Juiz de Fora (Minas Gerais), mas o Tribunal entende que, nestes casos, não seria aplicável a tese de “venda” de mando, logo, as duas cidades de fora do estado do Rio de Janeiro estariam liberadas para uso pelo Vasco.

Repito: considero a punição muito branda. São Januário, com toda a sua história, seu passado, sua importância, não poderia ficar de fora do Brasileiro, mas o que os marginais travestidos de torcedores fizeram merecia uma pena muito mais dura.

Resta saber o quanto o Vasco vai sentir por perder o direito de jogar em seu estádio nas próximas rodadas.

Ah… Como se não bastassem os problemas “externos”, o Vasco continua com seus debates intramuros: agora, a oposição está acionando o presidente Eurico Miranda por ter afirmado que havia influência do grupo político que é contra a sua administração nos tumultos que aconteceram no estádio.

Quem perde? Claro que o clube…

Nem brinca…

Enquanto o mundo se mostra preocupado com atentados terroristas durante grandes shows ou eventos esportivos, os japoneses vão além: em entrevista coletiva, um dos responsáveis pelos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, afirmou que a cidade (e o país) estão preparados para o caso de “um terremoto de grande magnitude” durante a realização da Olimpíada.

Isso mesmo.

De acordo com Toshiro Muto, diretor Executivo do Comitê Organizador, Tóquio saberá superar sem traumas qualquer problema que possa acontecer em caso de um abalo sísmico na cidade durante os Jogos. É bom lembrar que a capital japonesa está investindo cerca de US$ 50 bilhões (isso mesmo, mais ou menos R$ 170 bilhões) para que a nova Olimpíada no Japão seja um sucesso (a outra aconteceu em 1964) – e a possibilidade de uma catástrofe natural está sendo avaliada pelos organizadores.

Fechamento

O momento é crítico. Exige união. Pensando nisso, as torcidas organizadas do São Paulo decidiram firmar um pacto para apoiar a equipe e tentar ajudá-la para sair da zona do rebaixamento do Brasileiro.

As torcidas prometem apoiar incondicionalmente os jogadores, não vaiar (já tem feito isso) e “dar um tempo” nos protestos. Tudo para ver se o tricolor do Morumbi consegue reagir e sair do incomodo Z-4.

Poderia servir de exemplo para os cartolas, que mesmo diante da grave situação da equipe continuam se bicando nos bastidores, sem pensar no vexame que seria o rebaixamento.

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